Matías Zaracho, hoje, é peça importante no Atlético. O argentino superou o começo instável, normal em uma adaptação na troca de país, e ganhou confiança. E um momento foi determinante para isso: as chances que surgiram no Campeonato Mineiro com a folga dos, então, titulares.
Com o calendário de 2020 invadindo 2021, reflexo da pandemia da Covid-19, os jogos não pararam. Terminou o Campeonato Brasileiro e já começou o Estadual. A solução foi dar uns dias de folga para quem vinha atuando. E foi aí que Zaracho aproveitou a titularidade para avançar na adaptação ao futebol brasileiro.
“Ganhei confiança quando meus companheiros estavam de folga e eu pude jogar mais partidas. Foi quando ganhei mais confiança. Hoje estou mais adaptado ao clube, à cidade.”
Zaracho, de 23 anos, foi contratado em outubro passado do Racing. Foi o décimo reforço do então treinador do time, Jorge Sampaoli. Não conseguiu se firmar. Se lesionou no fim de dezembro. Ficou um mês em tratamento.
“Me custou um pouco a adaptação. Era outro jogo, a primeira vez que saía de um clube. Com Sampaoli, tinha momentos que entrava, outros não. Necessitava um pouco mais de confiança”.
Com alguns jogadores considerados titulares de folga no começo do Estadual, Zaracho assumiu a posição. Fez jogos completos.
“Essas partidas que meus companheiros estavam fora, pude tratar de me soltar, de estar melhor fisicamente. Pude fazer grandes jogos.”
Agora, sob o comando de Cuca, Zaracho busca nova sequência como titular. Na partida passada, contra o Sport, se destacou. Deu assistência para o gol da vitória, marcado por Hulk, e foi líder de desarmes da equipe.
“Me esforço dia a dia para fazer as coisas bem para demonstrar ao técnico que estou na melhor maneira, mas a decisão é dele sobre os 11 que iniciam. Eu vou me esforço no dia a dia”.
