Aos 15’, Di Santo até chegou a chegar com perigo e finalizar uma bola que bateu na trave e aparentemente entrou. O centroavante argentino, porém, estava impedido. O Atlético chegou outras vezes com perigo, especialmente em finalizações de Fábio Santos e Marquinhos. Mas o goleiro Santos levou a melhor.
Na etapa final, o Atlético aumentou a posse de bola e tentou criar pelos lados. Os laterais, que já haviam aparecido na frente durante o primeiro tempo, ficaram mais livres para avançar. Tanto é que Patric chegou a fazer um gol aos 11’, após receber excelente lançamento de Iago Maidana. O lance, no entanto, foi anulado por impedimento.
Aos 19’, Otero perdeu uma chance incrível. Cazares foi lançado nas costas da zaga por Marquinhos, driblou o goleiro Santos e perdeu o ângulo. O equatoriano, então, cruzou para o venezuelano cabecear já de dentro da pequena área, mas a bola foi para fora.
Apesar de ser, ao lado de Marquinhos, o melhor jogador do Atlético em campo, Cazares foi substituído para a entrada de Bruninho. Mancini buscava alternativas ofensivas e também tirou Otero e colocou Geuvânio.
O Atlético sofria pouco com as investidas adversárias e conseguia chegar em condições de finalização. O garoto Marquinhos, de apenas 20 anos, passou a ser a principal válvula de escape alvinegra, quase sempre pela ponta direita.
Mesmo com o Atlético ficando mais tempo no campo adversário, foi o Athletico-PR que fez o gol. Vitinho, num chutaço de fora da área, marcou aos 41’: 1 a 0. A resposta da torcida foi imediata: vaias intensas e protestos diante de mais uma derrota do time no ano.