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Jorge Jesus é demitido do Benfica e é a primeira opção do Atlético.

foto divulgação

Avisada da não continuidade de Cuca, a diretoria do Atlético abre, nesta terça-feira, a busca por um novo treinador. Jorge Jesus, demitido hoje(28/12) do Benfica, é favorito. Renato Gaúcho, nome fortemente desejado na Cidade do Galo há exatamente um ano, perdeu força. A ideia é mapear, ao menos, cinco opções.

A direção alvinegra não contava com a saída de Cuca. Internamente, já estava ciente da possibilidade (que vinha sendo manifestada pelo treinador em entrevistas pós-títulos), mas ainda torcia pela continuidade.

O paranaense alegou questões pessoais, o que inviabilizou até a tentativa de convencimento por parte do clube. “A gente contava com a reapresentação dele. Vai fazer muita falta”, disse um integrante da comissão permanente.

A partir daí, abre-se a busca. O consenso interno é de que, de um ano pra cá, o nível de exigência subiu consideravelmente. Dentro do “novo padrão” que busca o atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, a ideia é mapear opções para não ficar refém de um único nome. E essas opções serão brasileiras e estrangeiras.

O Galo quer estudar ao menos duas opções nacionais (alvos ainda não definidos), além de estrangeiros. Pensando em gringos, será estudado o mercado sul-americano, onde o diretor de futebol Rodrigo Caetano tem amplo acesso e conhecimento.

Pensando em Portugal, Jorge Jesus vira o alvo principal. O lusitano despertou interesse mineiro ainda em 2019, quando chegou a assistir uma partida do Galo em Belo Horizonte, mas acabou fechando com o Flamengo.

Com a saída do Benfica confirmada, a cúpula alvinegra buscará o contato para analisar as condições, mas com uma preocupação: comissão técnica.

O clube mineiro entende que montou uma excelente comissão fixa e não quer abrir mão dela. Para citar apenas um exemplo, o preparador físico Cristiano Nunes, que chegou em março de 2021, tem o trabalho muito bem avaliado internamente, e a ideia do Galo é que o próximo treinador chegue para unir forças com a atual comissão fixa, e não descartá-la.

Jorge Jesus, assim como a maioria dos treinadores estrangeiros, gosta de trabalhar com sua própria comissão. É um ponto a ser discutido em caso de avanço nas negociações – com o português ou qualquer outro treinador que chegue a Belo Horizonte pelo portão de desembarques internacionais.

Antes de acertar com Cuca, em fevereiro de 2021, o Atlético negociou com Renato Gaúcho. Naquele momento, o ex-atacante era o nome de preferência da cúpula atleticana. A realidade hoje é muito diferente.

Internamente, na Cidade do Galo, o nome de Renato perdeu força. “Está bem mais frio neste momento”.  As respostas do mercado nos próximos dias podem até mudar o cenário, mas fato é que, neste momento, Renato não está entre os primeiros da fila para se tornar o novo técnico do Atlético.