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Galo precisa equilibrar a gangorra do “perde-ganha”.

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O Atlético-MG contou com o brilho de Hulk para bater o Athletic por 2 a 0, nessa quinta-feira, fora de casa, pela quarta rodada do Campeonato Mineiro. O camisa sete foi responsável pelos dois gols – de pênalti e em cobrança de falta.

A participação do atacante relembrou as atuações do ano passado, quando Hulk decidiu partidas e chamou a responsabilidade no setor ofensivo. Contudo, ainda é pouco para um trabalho que vem desde 2023 e ainda não apresentou uma evolução no coletivo. Mas é importante levar em conta o pouco tempo e o número de jogos – quatro, no ano.

Em campo, Felipão precisou mudar o time pela quarta vez. Sem contar com Lemos, Zaracho e Edenilson (lesionados), o treinador optou por Igor Rabello, Battaglia e Igor Gomes no time.

A formação foi mantida em São João del Rey. Scarpa seguiu aberto pela esquerda, Paulinho com liberdade para cair pela direita, e Hulk mais centralizado. A estratégia não deu certo. O Galo seguiu com dificuldades na criação, e a dupla Hulk e Paulinho mais distante em relação à temporada passada.

A exceção foi em boa troca de passes, que terminou com a finalização de Scarpa para fora. Depois, foi seguida de uma cabeçada perigosa de Igor Gomes. Mas parou por aí.

Na defesa, o time voltou a mostrar fragilidades na proteção da área, principalmente pelo lado direito, por onde o Athletic foi mais perigoso e criou boas chances nos primeiros 45 minutos.

O Atlético voltou com uma mudança tática para a segunda Scarpa. O meia trocou de lado e voltou mais participativo até o momento de ser substituído por precaução após colocar a mão na coxa depois de uma finalização.

A bola pouco rolou, e a partida ficou marcada pelas faltas, mas com o Athletic sempre mais perigoso. Aos poucos, o Galo equilibrou a posse e viu surgir a primeira oportunidade com Hulk, que parou no goleiro adversário.

O duelo mudou aos 29 minutos. Em jogada individual, Hulk invadiu a área, foi derrubado, e o árbitro assinalou o pênalti. O camisa sete foi para a cobrança e não desperdiçou. Na reta final, o atacante, mais uma vez, foi decisivo em bola parada e confirmou a vitória alvinegra.

A atuação individual de Hulk, na bola parada, foi essencial para o triunfo do Atlético. O coletivo precisa acompanhar esse caminho e dar sinais de evolução ao trabalho que iniciou no ano passado.

Até aqui, o time de Felipão ainda não lembra em nada o bom desempenho apresentado no segundo turno do Brasileiro.

A continuidade – tida como uma das chaves para o sucesso do Galo em 2024 – precisa vir acompanhada de um coletivo forte e competitivo. As lesões atrapalham para dar sequência a uma equipe, mas, ainda assim, é possível ter um maior repertório ofensivo.