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Destino de Cuca no Atlético. A SAF vai definir.

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Ir direto para a fase de grupos da Copa Libertadores, ou participar das etapas anteriores, não é um obstáculo para a decisão de Cuca e Atlético em manter ou romper a relação profissional. O futuro do técnico está bem mais atrelado a outro ponto: a SAF. Cuca tem contrato no Galo só até o fim da temporada 2022.

O Galo irá virar clube-empresa, no mais tardar, em janeiro de 2023. O processo ainda depende de o clube ter o aval do conselho deliberativo em reunião a ser marcada, bem como a negociação com potenciais investidores ser fechada.

Então, quem será o sócio majoritário, o “manda-chuva” do Atlético SAF? Quais serão seus planos para o futebol a curto, médio e longo prazo? Perguntas sem respostas que impossibilitam uma decisão do próprio Cuca. Em princípio, o Atlético irá virar SAF com ou sem o investidor com compra acertada. Então, o Galo fica com 100% do clube-empresa no primeiro momento.

O próprio Cuca já havia dito sobre isso após a derrota para o Avaí, há três rodadas. Quando Rodrigo Caetano – diretor de futebol – estava na coletiva, Cuca pediu a palavra e finalizou, dando pequenos socos na mesa: “Pode ser que nem me queiram”.

“O Atlético está também supostamente para virar uma SAF. Se os números continuam ruim como estão, é natural que nem me queiram. A gente tem que ser muito prático e realista.”

O trabalho é justamente para os números melhorarem. O Atlético venceu o Santos, chegou a 46 pontos. Mira o G-6 do Brasileiro, que dá vaga à Libertadores e, inclusive, pode proporcionar a passagem direta para a fase de grupos. Outra indefinição.

No ano que vem, o Atlético ainda irá inaugurar a Arena MRV, estádio próprio com capacidade de 46 mil torcedores. Será o grande chamariz do projeto esportivo a partir de 2023. O que, em tese, significa investimento forte na contratação de jogadores e melhora do elenco. Um processo de transformação das peças, até também pela ainda viva necessidade de vender jogadores, parece inevitável para a segunda temporada após o brilhante 2021, que trouxe, além de títulos, também lições.

Esse processo de pós-ano mágico vivido pelo Atlético tem como parâmetro e até exemplos positivos no trabalho exercido pelo Liverpool, cujo técnico é Jurgen Klopp desde 2015. Na temporada 2019/20, o time inglês foi campeão nacional, mundial e da Supercopa da Uefa. Isso após vencer a Liga dos Campeões 2018/2019.

Na temporada seguinte – 2021/22, amargou o vice-campeonato da Premier League, e também da Liga dos Campeões, mas venceu a Copa da Liga Inglesa e a Copa da Inglaterra. Agora, em 2022/2023, fez modificações no elenco, vendeu Sadio Mané, trouxe Darwin Núñez e tenta manter a regularidade recente de sempre disputar “nas cabeças”.

FUTEBOL MINAS FM