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De Jesus a Mohamed. Atlético não tem pressa se anunciar novo técnico.

É no exterior que o Atlético busca o novo treinador. Perto de iniciar a pré-temporada (segunda-feira), uma reunião da cúpula do Galo, com a participação de membros do órgão colegiado, ajustou a mira em dois novos nomes: Antonio “Turco” Mohamed e Luís Castro, em diferentes análises.

No caso de Luís Castro, é mais um treinador português na rota atleticana, depois de Jorge Jesus pedir prazo longo para se decidir, e Carlos Carvalhal ver empecilhos de mudar para o Brasil. No meio do caminho, Eduardo Berizzo também declinou. Castro está no Al Duhail, do Catar, com contrato até o fim de 2022, renovável. Há multa a ser negociada.

Já Turco Mohamed está livre no mercado há mais de um ano. Argentino com cidadania mexicana, o treinador é um cliente do poderoso empresário Christian Bragarnik, dono do FC Elche, da segunda divisão espanhola. Mohamed vem de trabalho frutífero no Monterrey.

Luis Castro é visto internamente no Galo como um treinador de variações táticas, estrategista, que destrincha o adversário. Já Mohamed tem a experiência de jogar Libertadores, e um perfil de vibração e intensidade à beira do gramado, como atrativos.

Aos 60 anos, Castro fez carreira no FC Porto nas camadas inferiores, numa época que o Dragão até contou com o atacante Hulk, multicampeão por lá. O técnico colheu sucesso internacional mesmo fazendo boas campanhas com o Rio Ave e Vitória de Guimarães, quando terminou em quinto lugar na Liga Portuguesa em 2018/19, pegando a última vaga para competição europeia (pré-Liga Europa).

Foi quando o Shakhtar Donetsk, que havia demitido Paulo Fonseca, o contratou, pagando 1 milhão de euros para o Vitória. Na Ucrânia, comandando legião de brasileiros, Luís Castro faturou o campeonato local. Na segunda temporada, entretanto, foi vice, perdendo o título para o Dínamo de Kiev, e deixando o clube. Acertou com o Al Duhail em agosto passado, tendo em vista, também, a possibilidade de trabalhar no país da Copa do Mundo de 2022.

Turco Mohamed saiu do Monterrey no fim de 2020, e não mais trabalhou. Aos 51 anos, fez sucesso em times modesto da Argentina. Por ter passado como jogador no México, sempre foi ativo por lá. Em 2013, comandou o Tijuana, uma das surpresas da Libertadores, que quase eliminou o Atlético nas quartas de final da competição, no famoso pênalti defendido por Victor contra Riascos.

Desde então, o técnico passou por América do México, Huracán, três anos e meio no Monterrey, Celte de Vigo e, novamente, Huracán, até retornar aos Rayados em 2019. Na segunda passagem, venceu três títulos: Liga del Apertura 2019; Liga das Nações da Concacaf 2019, e a Copa México. Foi demitido após ser eliminado para o Puebla na repescagem do “Guardianes 2020”. Em 2019, ele era o técnico do Monterrey no Mundial de Clubes, atingindo a semifinal contra o Liverpool, que seria o campeão diante do Flamengo.

FUTEBOL MINAS FM