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Cruzeiro x Ceni. Treinador trabalhou “de graça” no clube.

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Depois de Rogério Ceni declarar que não recebeu “um centavo por dia trabalhado” no Cruzeiro em 2019, a diretoria do clube celeste entrou em contato com o treinador do Fortaleza para tentar resolver a situação.

Um representante do Cruzeiro viu a declaração e procurou o treinador para explicar o cenário financeiro do clube e para acertar uma forma de quitar o que está em aberto, para que Rogério não fique prejudicado com a situação.

No contato com o dirigente do Cruzeiro, Rogério Ceni se mostrou aberto a conversar tão logo tenha disponibilidade, diante do calendário apertado do futebol brasileiro. Os valores da dívida ainda são levantados internamente. Na época da demissão, o Cruzeiro pagou R$ 1,9 milhão pela rescisão contratual.

Rogério Ceni chegou ao Cruzeiro, em agosto do ano passado, para substituir Mano Menezes e com a missão de melhorar o desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro. Teve um início promissor, mas logo os resultados deixaram de acontecer. A demissão, no entanto, aconteceu nem tanto pela falta de vitórias, mas principalmente por problemas com o elenco e com a diretoria. Foram apenas oito jogos no comando da equipe.

De acordo com Rogério Ceni, além de não receber pelo tempo trabalhado – pouco mais de um mês –, ainda teve prejuízo financeiro na passagem por Belo Horizonte, já que precisou, por exemplo, pagar a rescisão do contrato de aluguel do imóvel em que morava na capital mineira.

As dívidas com comissões técnicas demitidas se tornaram rotina no Cruzeiro. Contando Ceni, foram cinco os treinadores que deixaram o clube no período de um ano. Mano Menezes, Abel Braga, Adilson Batista e Enderson Moreira completam a lista.

A única comissão que não teve nenhum integrante movendo processo trabalhista contra o Cruzeiro foi a de Enderson Moreira, que saiu do clube há menos de duas semanas. Somadas,  as rescisões dessas comissões técnicas superam R$ 9 milhões.