O Cruzeiro venceu mais uma no Campeonato Mineiro. Superou o Uberlândia por 2 a 1, no Independência, nesta quinta-feira. Um jogo duro, principalmente no segundo tempo. Paulo Pezzolano ficou satisfeito com o que viu do time, mas elencou as falhas que permitiram o adversário crescer na etapa final.
Na visão do técnico uruguaio, o crescimento do Uberlândia era natural, uma vez que virou o tempo perdendo por 1 a 0. Mas considera que o Cruzeiro só levou sustos defensivos porque não soube valorizar a posse e nem se compactar sem ela.
“Seja o Uberlândia ou qualquer outro time, vai para frente porque está perdendo. Mas não pegamos a bola como pegamos no primeiro tempo, esse foi nosso problema. Então, ficamos longe, do zagueiro ao ponta, e a pressão não era boa quando perdíamos a bola. Eles jogaram bola longa e complicaram a gente. A segunda bola era deles, porque estávamos longe dentro do campo, e aí foi problema”.
Paulo Pezzolano também admitiu que o Cruzeiro sentiu dificuldades com a pressão que o Uberlândia fez na saída de bola. Ainda assim, apesar das falhas, o treinador considerou que o time foi superior por ter conseguido criar mais chances claras.
“Pressionaram mais, temos que jogar mais rápido, mais fácil e deveríamos ter mais a bola. Esse foi o problema. No segundo tempo, não fomos superiores no sentido de ter mais bola no campo deles, mas fomos muito superiores”.
“Poderíamos ter feito dois ou três gols, mas erramos gols fáceis. Não foi um time contundente no campo rival, mas foi superior também no segundo tempo”
Paulo Pezzolano está rodando o elenco desde o início do Campeonato Mineiro, mas a presença de Maicon no banco de reservas chamou atenção. O zagueiro – assim como os outros titulares – foi poupado contra o Tombense e, nesta semana, teve o nome envolvido no interesse do Santos.
Questionado sobre a situação, Paulo Pezzolano disse que não foi comunicado sobre nenhuma negociação, e a decisão de mantê-lo no banco foi exclusivamente para observar Oliveira no lado direito da defesa.
“Eu queria ver o Oliveira pela direita, porque no jogo passado ele havia jogado na esquerda. Para não jogar com o Maicon pela esquerda, eu joguei com Brock e Oliveira para ver eles juntos. Ninguém falou para mim” (sobre possibilidade de saída de Maicon para o Santos).
