fbpx
Pular para o conteúdo

Cruzeiro fica só no empate contra o Bragantino e amplia jejum de vitórias

Image

No Mineirão, Raposa não consegue furar o bloqueio do adversário e chega a oito jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro

Na estreia do treinador Fernando Seabra no comando do time principal de forma interina, o Cruzeiro, que entrou em campo vestindo seu terceiro uniforme pela primeira vez, precisava reagir no Campeonato Brasileiro. Sem vencer há sete rodadas, o time celeste encarou o Red Bull Bragantino neste domingo (3), no Mineirão, em duelo da 22ª rodada da competição, com a missão de conseguir os três pontos e se distanciar da zona de rebaixamento.

Porém, o que a Nação Azul presenciou foi mais um jogo ruim do time. O empate em 0 a 0 deixa o Cruzeiro na 12ª posição, com 26 pontos, a cinco da zona de rebaixamento. Agora, o time terá 11 dias para se preparar para o confronto contra o Santos, no dia 13, na Vila Belmiro. O time paulista soma 21 pontos e, na 17ª colocação, é a equipe que abre o Z-4.

Pouca inspiração

Antes dos três minutos, Rafael Elias cabeceou na pequena área e a bola passou muito perto. O lance animou time e torcida, mas foi, mesmo, um fato isolado. Na sequência da partida, o Cruzeiro não conseguiu arquitetar boas jogadas e levar perigo ao gol do Bragantino. A ansiedade atrapalhou. Antes dos 15’, a Raposa já havia errado 12 passes.

Para o sufoco da Nação Azul, quem chegava ao ataque com mais contundência era o Bragantino. Em uma das finalizações, Rafael Cabral precisou fazer boa defesa em chute forte de Luan Cândido. O Cruzeiro tentava tirar o zero do placar também nas bolas paradas, especialmente nos escanteios. Foram seis cobranças, mas nenhuma ameaçou o arqueiro Cleiton.

Concentrando a maioria das jogadas de ataque pelo lado direito, o Cruzeiro até se esforçou, correu, brigou pela bola, mas nada disso foi suficiente: o time não esteve nem perto de balançar as redes do Bragantino. Por outro lado, também não sofreu para se defender. Em um primeiro tempo fraco tecnicamente, o 0 a 0 foi a melhor tradução de um duelo entre dois times errantes e sem inspiração.

Vaias após o apito final

Com 30 segundos, o Cruzeiro teve grande chance para abrir o placar. Arthur Gomes chutou e Rafael Elias desviou, mas foi atrapalhado pelo zagueiro Léo Realpe, que mandou a bola para escanteio. Minutos depois, Bruno Rodrigues rasteiro, mas Rafael chegou atrasado e a bola passou pela pequena área sem que ninguém a tocasse para o fundo das redes.

O Bragantino assustou Rafael Cabral em dois lances. Primeiro, Juninho Capixaba entrou na área pela diagonal, ficou cara a cara com o arqueiro, mas chutou fraquinho, em cima do camisa 1 da Raposa; minutos depois, a bola sobrou limpa para Alerrandro, mas o atacante

O Cruzeiro não se acovardou e respondeu à altura. Quando Arthur Gomes invadiu a área pela esquerda, Léo Ortiz faz um corte preciso antes da finalização do atacante. Aos 21’, Filipe Machado, que havia entrado no lugar de Matheus Vital, ficou de frente para Cleiton. O volante tirou a bola do goleiro, que, estático, viu a bola carimbar sua trave esquerda. Sorte do Bragantino.

Nos minutos finais, Rafael Cabral teve muito trabalho para segurar a pressão do adversário. O clima ficou tenso quando o time paulista pediu pênalti e o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães teve de consultar o VAR para dar impedimento de Alerrandro.

No fim das contas, o placar em branco resumiu bem o que foi a partida no Mineirão: muita correria e pouco futebol. Na noite deste melancólico domingo (3) para a equipe celeste, o Cruzeiro saiu de campo vaiado e chamado de “time sem vergonha” pela torcida. 

Cruzeiro 0 x 0 Bragantino

Motivo: 22ª rodada Brasileirão 2023

Local: Mineirão, em Belo Horizonte, às 18h30

Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)

Auxiliares: Luanderson Lima dos Santos (BA) e Luiz Claudio Regazone (RJ)

VAR: Rodolpho Toski Marques (PR)

Público: 29.417 presentes

Cruzeiro

Rafael Cabral; William, Neris, Castan e Marlon; Jussa, Lucas Silva (Ian Luccas) e Mateus Vital (Filipe Machado); Bruno Rodrigues, Arthur Gomes (Nikão) e Rafael Elias (Wesley). Técnico: Fernando Seabra

Bragantino

Cleiton; Aderlan, Léo Realpe, Léo Ortiz e Luan Cândido; Matheus Fernandes, Jadsom (Yani Quintero), Lucas Evangelista (Juninho Capixaba); Helinho (Matheus Gonçalves), Thiago Borbas (Alerrandro) e Vitinho (Sorriso). Técnico: Pedro Caixinha

fonte:www.otempo.com.br