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Atlético vence, mas só a base convence.

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O Atlético conquistou a terceira vitória no Mineiro ao bater Itabirito por 2 a 0, no sábado, em Brasília, pela sexta rodada do estadual. O resultado foi acompanhado de uma exibição que deu para o gasto, mas longe do que se espera do Galo para a temporada.

Felipão surpreendeu na escalação ao optar por Battaglia na vaga de Otávio – e manter Edenilson no setor. Com a mudança, Scarpa apareceu desde o início pelo lado direito e com liberdade para cair por dentro.

A sexta escalação diferente não surtiu o efeito esperado. O Atlético seguiu com os problemas na criação e, principalmente, na saída de bola, sem conseguir criar perigo ao Itabirito.

A defesa também passou por apertos. A bola aérea voltou a desencaixar e gerou situações para o adversário, até o Galo abrir o placar.

O duelo estava travado, sem o alvinegro se impor, mas com a bola parada fazendo a diferença. Em grande cobrança de Igor Gomes, Fuchs cabeceou para o meio da área, e Battaglia apareceu com liberdade para, de cabeça, colocar o time na frente e dar mais tranquilidade.

A volta do intervalo veio com duas trocas: Patrick e Saravia foram as novidades. Em vantagem, o clube conseguiu administrar o jogo, rodar a bola – ainda sem tanta agressividade, mas sem sofrer na defesa.

Aos sete minutos, o zagueiro Rayan, do Itabirito, levou o segundo amarelo e foi expulso. Com um a mais, o Galo aumentou a posse, mas ainda sem encontrar os espaços necessários – e com o adversário com duas chances importantes.

O ritmo ofensivo só mudou com as entradas de Alisson e Rubens. O atacante, mais uma vez, deu uma nova cara ao lado direito e criou situações para ampliar, mas parando na trave e no goleiro Elias.

Rubens deu maior qualidade ao passe e com presença no ataque, enquanto Scarpa se firmou centralizado e fez passes importantes – melhorando o rendimento em comparação ao 1º tempo.

O banco de reservas melhorou o Galo. E os garotos foram citados pelo próprio Felipão na coletiva.

“O que dá para pegar de bom são as entradas de todos os jogadores que precisaram penetrar no jogo e deram uma resposta boa. Vamos tendo mais jogadores à disposição, vai criando mais alternativas, e nós vamos, possivelmente, melhorando com isso”.

O jogo, como um todo, não mostrou evolução do coletivo em relação ao empate com o Tombense. Mas o banco de reservas mostrou um caminho e atletas pedindo espaço – que podem fortalecer a parte técnica e ajudar a encontrar uma forma de jogar.

Alisson é um deles. Pelo segundo jogo seguido, foi o atleta mais perigoso – atuando apenas em parte do segundo tempo – e pede passagem no setor ofensivo.