Com um mês intercalando treinos e jogos, desde a apresentação do elenco para a temporada 2022, o Atlético tem pela frente uma decisão. O campeão da Supercopa do Brasil será conhecido domingo, em Cuiabá, contra o Flamengo. É um momento que pode exigir superação física do elenco, diz o lateral direito Mariano.
O experiente jogador prefere não apontar o estágio em que se encontra o grupo de atletas. Prefere garantir entrega máxima, ou 110% se precisar.
“Cada jogador vai dar o melhor, independentemente de estar 80%, 50% fisicamente. Esse jogo tem que entregar 100%, 110%. Se tiver alguém cansado, tem outros jogadores para entrar e fazer o melhor.”
Aos 35 anos, Mariano não deixa faltar fôlego em campo. Defende, ataca, orienta os companheiros. Bagagem conquistada com o passar dos tempos. A experiência trouxe muitas lições.
Saber se posicionar, quando correr e por onde correr. Se cuidar no dia a dia, seja na Cidade do Galo ou em casa, com alimentação correta e descanso necessário.
“É a experiência, a idade. A gente vai aprendendo. Uns dias atrás, eu estava relembrando jogos do começo de carreira e vi o tanto que eu corria, muitas vezes errado. Hoje, a gente cria atalhos. Se nós, os mais experientes, não estivermos bem preparados, vamos ficar para trás. A gente tem que se cuidar em casa, fora de campo”.
O jogo contra o Flamengo vai decidir o primeiro campeão de um torneio nacional em 2022. A Supercopa coloca frente a frente o campeão do Campeonato Brasileiro e o vencedor da Copa do Brasil. Como o Atlético ergueu os dois troféus, o regulamento prevê que o vice do Brasileirão, no caso o Flamengo, fique com uma das vagas.
“Além do respeito, vai ter oportunidades para os dois lados. São duas equipes que têm jogadores que podem decidir a qualquer momento. Conhecemos a equipe do Flamengo, como eles também conhecem a nossa”.
