O clássico começa uma semana antes e termina uma depois. É o caso de Flamengo x Atlético na Copa do Brasil nesta quarta-feira. Polêmicas extracampo, entrevistas, ofícios, denúncias. Tem de tudo. Para o diretor Rodrigo Caetano, nada que afetará o comportamento do time no Maracanã, pela experiência dos jogadores.
“Espero que a gente chegue com toda a tranquilidade do mundo ao Maracanã. E que jogo seja decidido dentro do campo”
O Galo venceu a ida por 2 a 1, no Mineirão. Precisa ao menos de um empate no Rio de Janeiro para chegar às quartas de final. Até mesmo a bronca do clube contra Anderson Daronco, na partida contra o São Paulo, pelo Brasileiro, virou ingrediente do embate na quarta-feira.
“Nosso grupo é muito experiente, não será uma palavra, um apoio a mais ou a menos, que irá mudar nosso comportamento lá dentro. Como disse o Tony (Mohamed) há pouco tempo, recuperar as energias, principalmente o mental. Nos preparamos mentalmente para isso. Não vai ter nada” – completou Rodrigo Caetano.
A fala de Gabigol após o jogo de ida, dizendo que o Atlético iria viver um “inferno” na partida de volta, foi a fagulha que acendeu a fogueira sempre quente envolvendo Flamengo e Galo. O clube mineiro até se reuniu no Ministério Público Federal do Rio para mostrar preocupação com a ida dos torcedores do Rio. Um esquema de segurança está montado.
Dentro das quatro linhas, entretanto, Rodrigo Caetano passa a mensagem que os jogadores não irão se sentir amedrontados.
“Aquela história, já ouvi de um ex-treinador há um tempo: “Arquibancada não usa chuteira”. Quem usa são os atletas. Não tem nada que modifique. Claro que o ambiente se torna algo mais favorável pro mandante, como é aqui. A Massa empurra mesmo, mas nem sempre a gente ganha, não ganhamos hoje. É Outro jogo, outra história”.
O Atlético treina na tarde desta terça-feira na Cidade do Galo e embarca à noite para o Rio de Janeiro. O jogo com o Flamengo começa às 21h30 desta quarta-feira.
