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Atlético dá sinais de melhora antes da final da Libertadores.

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Os titulares do Atlético tiveram o último ato no Brasileiro, antes da final da Copa Libertadores. O início foi promissor: 2 a 0 e segurança defensiva. Mas desmoronou quando o São Paulo reagiu e deixou tudo igual no Morumbis, no sábado, pela 35ª rodada da Série A.

A menos de uma semana da decisão da Conmebol Libertadores, o técnico Gabriel Milito mexeu na escalação: e com titulares ganhando espaço. Ao todo, foram seis trocas: Saravia, Battaglia, Alonso, Igor Gomes, Bernard e Hulk inciaram o jogo, enquanto Rubens (suspenso), Fuchs, Mariano, Otávio, Zaracho e Deyverson perderam espaço.

Fora de casa, pressionado por um jejum de sete jogos – agora oito – o Atlético encontrou o melhor cenário: 36 segundos, e um gol.

O São Paulo deu o pontapé inicial, mas o Galo recuperou rapidamente a bola. Hulk carregou pelo meio e soltou uma bomba. A bola carimbou o travessão e ficou no limite da linha. Paulinho estava na área, ligado, e não perdeu tempo e colocou nas redes. A confirmação da vantagem veio após a análise do VAR.

A postura do Atlético agradava. Seguro na defesa e perigoso no ataque – de forma direta. Era equilibrado. A pressão estava no time da casa. E isso aumentou. Aos 18 minutos, Hulk cobrou falta na área, Paulinho subiu de cabeça e venceu o goleiro Rafael.

Dois gols de vantagem, uma partida tranquila. Nada parecia sair do controle atleticano. Mas saiu. Tudo começou em cobrança de escanteio do Tricolor. Fausto Vera cabeceou, mas marcou contra.

O gol fez o São Paulo aumentar o volume ofensivo. Mesmo assim, o Alvinegro se manteve sólido, mas sem aguentar muito tempo. A pressão deu resultado após Everson ser exigido em algumas oportunidades, principalmente em jogadas pelos lados.

Quando tudo caminhava para o término do primeiro tempo, Lucas recebeu com espaço pela direita. Teve tempo e calma para fazer um passe em curva na área, rasteiro, que quebrou a defesa atleticana. André Silva estava lá para igualar.

A volta do intervalo foi com uma alteração: Bernard saiu, entrou Zaracho. Na marcação, o Atlético fez ajustes, atuou com uma linha de cinco e passou maior segurança durante toda a etapa, sem correr riscos.

No ataque, a produção não foi positiva. O jogo direto não funcionou mais, sendo bem controlado pelo Tricolor paulista. O jogo ficou morno, com ambos confortáveis pelo empate, sem ter tanta emoção como na primeira etapa.

O placar foi justo pelo desempenho dos dois times. Do lado Atleticano, o jejum sem vencer aumentou para oito jogos. Olhando para o contexto da partida, trouxe alguns pontos: Recuperou Paulinho antes da decisão, mas, também, abriu um buraco no meio, com a possível lesão de Zaracho.

A seis dias da final da Libertadores, Gabriel Milito ainda busca a formação ideal para a final. E esperará pelo retorno de Guilherme Arana e Gustavo Scarpa para ter sua base e mudanças pontuais.

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