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Argentina elimina surpresa venezuelana e vai jogar semifinal contra a seleção brasileira

De volta ao Maracanã pela primeira vez após a decisão da Copa do Mundo de 2014, a Argentina ao menos deixou o estádio do Rio de Janeiro sorridente e aplaudida. Venceu a Venezuela por 2 a 0, na tarde desta sexta-feira, evitando um possível vexame continental, e classificou-se para a semifinal da Copa América.

Agora, a equipe Albiceleste terá simplesmente o maior clássico da América do Sul pela frente. Enfrentará a seleção brasileira na próxima terça-feira, no Mineirão, em Belo Horizonte, buscando uma vaga na final e um sonho. Não é campeão de um torneio oficial desde 1993.

Os gols argentinos foram feitos pelo meia-atacante Acuña, aos 9 minutos da primeira etapa, e o meia Lo Celso, aos 28 da etapa final.

Os aplausos ao final do jogo foram valorizados pelos jogadores da Albiceleste. Chegar às quartas de final do foi verdadeiramente sofrido para eles. Tinham uma vitória (Catar), um empate (Paraguai) e uma derrota (Colômbia). Flertaram com a possibilidade de eliminação precoce e pela primeira vez não viam a Venezuela como “zebra”.

Mesmo os membros da Vinotinto se corajaram para o confronto, mas não conseguiram fazer história e igualar 2011, quando estiveram na semifinal pela única vez.

E vão voltar para casa sem vingar a eliminação da Copa América Centenário, em 2016, quando também caíram nas quartas para os argentinos.

Já a Albiceleste ganha paz para trabalhar, afinal, o risco de vexame no torneio pelo menos já não existe mais.E a volta ao Maracanã também terminou feliz. A última vez aqui foi na final da Copa de 2014, quando perdeu a taça e o jogo para a Alemanha por 1 a 0.

A entrada de Acunã (jogou pela esquerda) no lugar de Lo Celso foi a mudança que deu vida para a Argentina. Ele deu opção de a equipe explorar justamente aquele lado do ataque sem sofrer com os contra-ataques. O jogador do Sporting sabe avançar e marcar.

O resultado foi um jogo seguro defensivamente e de grande pressão ofensiva dos minutos iniciais até uns 25, quando os argentinos diminuíram o ritmo para evitar desgastes, uma vez que a Venezuela não chegou a apresentar qualquer risco no ataque.

À aquela altura, a partida já estava controlada, com o gol de Lautaro Martínez, aos 9. Ele finalizou “de letra” (calcanhar) dentro da área aproveitando justamente a marcação frouxa e uma bola mal chutada por Agüero. A jogada nasceu de um escanteio da esquerda.

Falha fatal

A partida no segundo tempo teve dois aspectos interessantes. O técnico Rafael Dudamel não cogitou esperar a Argentina se acomodar. Logo modificou sua equipe e a deixou bem ofensiva. Tirou um zagueiro (Mago) e colocou um atacante (Soteldo, do Santos).

O treinador da Argentina acabou fazendo mudanças previsíveis e seguras. Tirou Lautaro Martínez, que quase fez um golaço nos minutos após o reinício, e colocou Di María. Depois tirou Acuña (um dos seus destaques) e escalou Lo Celso, justo quem tinha saído.

A Venezuela chegou a mudar um atacante pelo outro: Machis por Josef Martínez, mas nem teve tempo tentar algo. O goleiro Fariñez cometeu uma falha decisiva, aos 28 minutos. Ele não segurou um chute de Agüero. Deixou a bola escapar e Lo Celso marcou.

FICHA TÉCNICA

COPA AMÉRICA 2019 – QUARTAS DE FINAL
DATA: 
sexta-feira, 28 de junho de 2019
HORÁRIO: 16h (de Brasília)
LOCAL: estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
PÚBLICO: 50.094 presentes (42.495 pagantes + 7.599 não pagantes)
RENDA: R$ 9.198.480,00
ÁRBITRO: Alexander Wilmar Roldan Perez (Colômbia)
ASSISTENTES: Wilmar Alveiro NAvarro Contreras (Colômbia) e Jhon Edward Leon Calero (Colômbia)
GOL: Lautaro Martínez (ARG), aos 9 minutos do 1º tempo; Lo Celso (ARG), aos 28 minutos do 2º tempo
CARTÃO AMARELO: Herrera, Rincón, Rondón e Soteldo (VEN); Acuña e Lautaro Martínez (ARG)

VENEZUELA: Fariñez, Chancellor, Moreno, Herrera e Machís (Josef Martínez); Rincón, Mago (Soteldo), Murillo, Rosales (Seijas) e Hernández; Rondón. Técnico: Rafael Dudamel

ARGENTINA: Armani, Foyth, Pezzella, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul e Acuña (Lo Celso); Messi, Agüero (Dybala) e Lautaro Martínez (Di María). Técnico: Lionel Scalone