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O espião israelense que se infiltrou no governo sírio e inspira nova série na Netflix

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Como agente secreto do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, Eli Cohen conseguiu a proeza de angariar informações valiosas sobre a Síria - até ser flagrado em operação e executado

Como agente secreto do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, Eli Cohen conseguiu a proeza de angariar informações valiosas sobre a Síria – até ser flagrado em operação e executado

Em uma das primeiras cenas da minissérie ‘O Espião’, que acaba de estrear na Netflix, Eli Cohen, interpretado pelo ator britânico Sacha Baron Cohen (não há parentesco entre os dois), aparece em uma cela de prisão com os dedos das mãos ensanguentados e as unhas arrancadas. A seu lado, um rabino.

Correndo contra o tempo, Cohen screve uma carta endereçada à mulher, Nadia, mas titubeia na hora de assinar seu próprio nome.

Essa hesitação momentânea se deve ao fato de que, nos quatro anos anteriores, Cohen escondeu de todos à sua volta sua verdadeira identidade.

Até ser desmascarado pela inteligência síria, em janeiro de 1965, ele foi Kamal Amin Ta’abet, um magnata filho de pais sírios que se infiltrou no seleto círculo militar e na alta sociedade de Damasco a ponto de virar confidente de membros do governo e ser cogitado para o cargo de vice-ministro da Defesa do país.

O enredo da minissérie da Netflix tem como ponto de partida o recrutamento de Cohen pelo Mossad. Ele trabalhava como contador e já havia sido rejeitado pela agência duas vezes.

Essa história é verdadeira, mas o que a minissérie não mostra é que Cohen não era um novato na área. Na verdade, ele já havia passado por um treinamento de espionagem intenso antes disso