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MPMG realiza reunião para discutir impactos dos furtos de cabos de energia em estabelecimentos comerciais em Minas Gerais

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Segundo dados da Conexis Brasil, em 2023, mais de 848 mil mineiros ficaram sem acesso a serviços de comunicação devido ao furto de cabos, colocando Minas Gerais em quarto lugar no ranking de estados com maior quantidade de cabos roubados ou furtados

Furto de cabos
Foto: MPMG

Nesta quarta-feira (20/03), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça Criminais, de Execução Penal, do Tribunal do Júri e da Auditoria Militar (Caocrim), promoveu uma reunião na Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC) em Belo Horizonte. O objetivo foi discutir os impactos causados pelos furtos de cabos de energia elétrica e de transmissão de dados, assim como os furtos em estabelecimentos comerciais, como supermercados e drogarias, em Minas Gerais.

Participaram da reunião os promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador do Caocrim, Giovani Avelar Vieira, coordenador da unidade dois de Crimes contra o Patrimônio, Desarmamento e Violência Doméstica da Procuradoria de Justiça com Atuação nos Tribunais Superiores (PJTS), e Felipe Faria de Oliveira, também da PJTS.

Além dos representantes do Ministério Público, estiveram presentes representantes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), da Conexis Brasil Digital — Associação das Empresas de Telecomunicações e de Conectividade —, da Associação Mineira de Supermercados (Amis) e da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

Marcos Paulo de Souza Miranda destacou o interesse público em compreender a complexidade da situação e os impactos causados pela subtração de cabos de energia em Minas Gerais. Ele ressaltou: “Houve um aumento significativo desses crimes em todo o estado, comprometendo a prestação de serviços essenciais, como saúde e segurança pública. Um crime aparentemente de baixa gravidade tem consequências enormes devido às suas repercussões sociais”.

Segundo dados da Conexis Brasil, em 2023, mais de 848 mil mineiros ficaram sem acesso a serviços de comunicação devido ao furto de cabos, colocando Minas Gerais em quarto lugar no ranking de estados com maior quantidade de cabos roubados ou furtados. Foram mais de 500 mil metros de cabos furtados ou roubados. Esses furtos não apenas prejudicam a conectividade e a comunicação, mas também afetam o funcionamento de comércios, hospitais e repartições públicas.

Além de interferir nos serviços básicos essenciais, o furto de cabos de energia elétrica representa um risco à segurança pública, conforme apontado pelo representante da Cemig. Ele destacou o caso do incêndio na subestação BH Sion em 2022, causado por múltiplos furtos, que resultou em um prejuízo estimado em R$ 20 milhões.

Foto: MPMG

A Cemig também relatou um aumento no número de furtos em suas usinas, subestações e instalações prediais. Entre 2021 e 2023, houve 280 casos de furtos de transformadores e reguladores de tensão.

Outro tema discutido na reunião foram os pequenos furtos em estabelecimentos comerciais, como supermercados e drogarias. O promotor de Justiça, Giovani Avelar Vieira, expressou preocupação com a tendência atual de descriminalização desses crimes e ressaltou a importância de direcionar iniciativas para garantir a proteção desses setores, que empregam muitas pessoas e contribuem significativamente para a arrecadação de impostos.

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