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Finanças: Será que a venda de participação na Aesop muda o jogo na Natura?

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A Natura &Co (NTCO3) disse na terça-feira, 31, que a venda de participação da Aesop ainda não está definida, respondendo a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

As ações do conglomerado de marcas de cosméticos subiram +12,5% nos dois últimos pregões (30 e 31 de janeiro) por causa das especulações sobre a temática.

Segundo a apuração da Bloomberg, além da LVMH (dona da Sephora) e da L’Oréal, o grupo de beleza japonês Shiseido também estaria interessado na marca de luxo da companhia brasileira.

“Enxugando a holding”

Após criar o quarto maior grupo do mundo no segmento de beleza com a aquisição da Avon, a Natura (agora Natura&Co) decidiu, no ano passado, abandonar sua plataforma global e focar suas operações apenas na América Latina.

A compra da Avon, a princípio, gerou uma grande expectativa no mercado, que enxergou boa visibilidade na combinação de negócios. A visibilidade, porém, não se confirmou.

Por conta, principalmente, de culturas diferentes nas operações espalhadas pelo mundo, a transação ficou longe de ser um sucesso e trouxe na bagagem uma forte queda para os resultados da Natura.

Para reverter o cenário, a saída foi dar um passo para trás e voltar todas as atenções para o mercado latino, onde a companhia possui uma expertise muito maior. Com isso, a Natura também optou por colocar à venda um de seus principais e mais rentáveis ativos: a Aesop.

Natura e Aesop

A Aesop foi a primeira movimentação que a Natura realizou em seu processo de internacionalização, em 2013. De lá para cá, a marca australiana segue sendo uma das subsidiárias que mais crescem em seu portfólio.

No entanto, desde o ano passado, a Natura avalia vender uma fatia da Aesop ou fazer um IPO de sua marca de luxo.

Segundo o analista de ações da Nord Research, Victor Bueno, não é possível afirmar quem ganha a preferência da Natura para a venda da Aesop.

“Apesar de ter comprado a The Body Shop (empresa que também poderia estar à venda) diretamente da L’Oréal, não é possível afirmar que a companhia francesa de beleza teria uma exclusividade na operação de venda da Aesop”, diz Bueno.

Postado originalmente por: Nord Research