Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.
Esta semana foi muito importante para o mercado de cripto global.
A invasão da Rússia à Ucrânia traz implicações importantes ao mercado de criptoativos, que vão além do preço.
A guerra e as implicações no Bitcoin
Nos períodos que antecederam a invasão russa no território ucraniano, ocorreram alguns episódios de “aproximação” do governo de Putin com o Bitcoin.
Tudo começou quando o Banco da Rússia se pronunciou publicamente apoiando a proibição da mineração de Bitcoin e da criptomoeda como um todo no país.
Putin e seu governo foram veementes em vetar tal ideia. O presidente russo enxerga uma “vantagem competitiva” para o país, tanto na mineração quanto na negociação de criptoativos.
Desde 2021, a Rússia detém cerca de 13 por cento do poder computacional ligado à mineração de Bitcoin, sendo assim, é o terceiro país mais relevante no ramo (atrás apenas dos EUA e do Cazaquistão).
Segundo estudo realizado pela TripleA, em fevereiro de 2021, a Rússia já era o segundo país que teve maior adoção de criptoativos pela sua população em termos percentuais, cerca de 11,9 por cento da população. Por incrível que pareça, a Rússia está atrás de um único país nesse quesito: a Ucrânia, onde cerca de 13 por cento da população detinha criptoativos à época da pesquisa.
Infelizmente, não há dados confiáveis de pesquisas mais recentes. Hoje, provavelmente, El Salvador figura entre os líderes deste ranking, porém a relevância de Ucrânia e Rússia se mantém.
A guerra entre os dois países teve um impacto imediato nos criptoativos, por incerteza quanto ao envolvimento de outros aliados na guerra. Porém, o pronunciamento de Biden trouxe um clima mais “ameno” ao mercado, propondo apenas sanções econômicas, no primeiro momento, sem envolvimento bélico na guerra.
Postado originalmente por: Nord Research