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Finanças: Rombo na Americanas respinga na Ambev; entenda

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O mercado financeiro está acompanhando de perto o inesperado e emblemático rombo de R$ 40 bilhões na Americanas (AMER3). O caso teve forças para respingar na Ambev (AMBV3). Entenda o motivo a seguir.

A Ambev acumula perda de -3% nas últimas quatro sessões da bolsa, puxada pelo tombo de mais de 80% nas ações da Americanas.

Ações da Ambev acumulam queda de -3% após rombo bilionário na Americanas e saída de Sergio Rial na última quinta-feira, 12.
Fonte: Bloomberg

O que isso tem a ver com a Ambev?

Para Fabiano Vaz, analista de ações da Nord Research, a queda da Ambev na semana passada se deu com pânico ao anúncio por conta do risco de imagem da 3G Capital, que também é acionista da AB-Inbev, controladora da Ambev.

O mercado passou a se perguntar se não existe o mesmo problema de “inconsistência” nos números da Ambev, diz o analista.

“Conforme foram surgindo atualizações, ficou claro que o problema é muito maior, e agora existe a possibilidade de os controladores – Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles – venderem parte das suas ações para apoiar a inevitável reestruturação pela qual a Americanas passará a partir de agora.”

Soma-se a isso um consenso de mercado pouco positivo para os resultados da Ambev nos próximos trimestres. Isso também pressionou o papel nos últimos dias.

“No 3T22, a Ambev conseguiu uma precificação melhor dos seus produtos, o que ajudou a receita da companhia, por outro lado, os custos das commodities e a inflação continuam pressionando as margens”, avalia o analista.

Postado originalmente por: Nord Research