Nord Insider
Olá, investidor.
Nesta segunda-feira, 21, o pré-mercado de Nova York opera no campo positivo, mas os investidores continuam preocupados, à medida que a Rússia intensifica seus ataques a cidades estratégicas na Ucrânia.
Na agenda econômica, o Banco Central divulgará o Relatório Focus semanal. Nos Estados Unidos, o presidente do BC americano, Jerome Powell, fará um discurso no evento da Associação Nacional para Negócios Econômicos, às 13h (horário de Brasília).
Principais assuntos de hoje:
- Ucrânia rejeita pedido de entregar Mariupol;
- MRV (MRVE3) tem lucro 64 por cento maior no 4T21;
- Reiteramos Compra para Petz (PETZ3).
Ucrânia rejeita pedido da Rússia de se render em Mariupol
A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse na madrugada desta segunda-feira, 21, que a rendição da cidade de Mariupol não é uma opção em troca da passagem segura de civis que queiram deixar a área.
A declaração é uma resposta ao Ministério da Defesa da Rússia, que pediu à Ucrânia que entregasse a cidade até às 5h (hora local), acrescentando que abriria corredores humanitários para moradores.
Ainda nesta madrugada, um bombardeio na capital Kiev atingiu um centro comercial e matou pelo menos seis pessoas.
Mais impactos da guerra
A invasão à Ucrânia fez os preços do níquel, metal que é usado na bateria dos carros elétricos, dispararem e pode provocar rupturas na produção global desses veículos. A Rússia abriga a maior produtora de níquel do mundo.
Para se ter uma ideia, no dia 8 de março, após atingir os 100 mil dólares a tonelada, a Bolsa de Metais de Londres congelou as negociações e só foram retomadas na semana passada, mas com limites para a alta e queda dos preços.
Para se proteger de futuros choques, fabricantes de automóveis que utilizam níquel começaram a buscar outras matérias-primas para suas baterias, como lítio ou cobalto.
O que mais é importante?
MRV (MRVE3): veja a opinião de Danielle Lopes sobre os resultados do 4T21
A MRV (MRVE3) reportou lucro líquido histórico de 322 milhões de reais no quarto trimestre de 2021 (4T21), alta de +64,1 por cento frente a igual período do ano anterior. O resultado foi impulsionado principalmente pelas operações da AHS, a empresa de locação Luggo e a loteadora Urba.
De acordo com a analista Danielle Lopes, o desempenho da AHS nos Estados Unidos foi o destaque do trimestre, sendo responsável por 38 por cento do lucro total e, segundo o CEO da companhia, em breve representará mais de 60 por cento do lucro.
Destacamos que o acelerado crescimento da AHS faz a empresa ganhar cada vez mais espaço na MRV&Co, o que vemos como positivo, uma vez que conseguirão continuar crescendo independentemente do cenário local.
Prova disso é o fato de o resultado da AHS ter compensado as operações brasileiras, que vêm sofrendo há algum tempo, especialmente em função das limitações de preço no programa Casa Verde e Amarela e com os avanços significativos no preço de insumos da construtora.
Postado originalmente por: Nord Research