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Finanças: KEPL3 vale a pena pensando no longo prazo?

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A superdécada já começou

Em um mundo onde a população cresce a passos largos e o apetite se intensifica, o Brasil terá grandes oportunidades.

O mundo vai passar por mais uma grande transformação, e o Brasil está no topo para ser o grande fornecedor dessa demanda faminta.

A superdécada está apenas começando, e você pode fazer parte dela.

Sumário

Uma fome do tamanho do mundo

Com o crescimento acelerado da população e uma classe média em ascensão, o apetite do mundo está aumentando.

Gráfico apresenta população mundial entre 1963 e 2050.
População mundial entre 1963 e 2050. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: Nord Research.

Nos próximos 10 anos, é esperado um crescimento de aproximadamente 700 milhões de pessoas, um aumento de cerca de 9% na comparação com 2023.

O crescimento da população mundial vem desacelerando nas últimas décadas, entretanto a proporção de pessoas saindo da extrema pobreza acelerou, como podemos ver abaixo.

Gráfico apresenta proporção da população mundial fora e em extrema pobreza entre 1900 e 2018.
Proporção da população mundial fora e em extrema pobreza entre 1900 e 2018. Fonte: Banco Mundial.

A redução da pobreza, a maior parcela da população nos centros urbanos e a ascensão da classe média na próxima década vão refletir em uma demanda maior por alimentos.

Gráficos apresentam êxodo rural e população por faixa de renda histórica e projetada.
Êxodo rural e população por faixa de renda histórica e projetada. Fonte: Kepler e Banco Mundial.

Historicamente, o desenvolvimento econômico e social da população reflete em um consumo maior e melhor de alimentos. Para se ter uma ideia, entre 1960 e 2023, o consumo de carne pelos chineses passou de 3,8 kg/ano para 62 kg/ano.

Com o aumento do apetite do mundo por mais alimentos, o Brasil se destaca como uma superpotência do agro.

Brasil: o celeiro do mundo

O Brasil, com sua imensidão agrícola, se posiciona para ser o grande fornecedor dessa demanda global.

Tabela apresenta posição por produção e exportação e share nas exportações globais por commodity.
Posição por produção e exportação e share nas exportações globais por commodity. Fonte: FAO, OIC, USDA, ABPA, SECEX, ICAC e IBA. Elaboração: Nord Research.

Somos privilegiados no clima e na geografia. Além de uma imensa área agricultável, as chuvas e o sol na hora certa nos permitem produzir mais de uma safra por ano e, entre as potências agrícolas, somos os únicos com essa vantagem.

Mas não foi só por conta dos privilégios naturais que o nosso agronegócio chegou aonde chegou, os trabalhos de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa, universidades e empresas privadas contribuíram para o desenvolvimento do setor no Brasil.

Além disso, a abertura do mercado e a competição com o mundo intensificaram nossa busca por mais eficiência e maior produtividade.

Tudo isso refletiu em uma produção de grãos 4 vezes maior do que trinta anos atrás, com uma área plantada apenas 2 vezes maior.

Gráfico apresenta área plantada (marrom) e produção de grãos entre 1992/1993 e 2021/2022.
Área plantada (marrom) e produção de grãos entre 1992/1993 e 2021/2022. Fonte: Conab. Elaboração: Nord Research.

Com a demanda crescente nesta superdécada, o posicionamento do Brasil é invejável.

Desafio para uns, oportunidade para outros

A demanda nos próximos 10 anos está faminta e o Brasil tem toda possibilidade de atendê-la.

Mas no Brasil nada é fácil, nossos gargalos em armazenamento e logística são relevantes, e a supersafra e os superpreços de 2021/2022 escancararam as nossas dificuldades.

Sem capacidade de armazenagem e de logística, os agricultores e as cooperativas precisaram estocar sua produção a céu aberto ou adiar as suas colheitas.

Manchete do G1: "Milhares de toneladas de grãos estão estocadas a céu aberto em Mato Grosso"
Notícia do G1 do dia 23/07/23. Fonte: Site G1.

O gargalo em armazenagem e logística não é novidade e, apesar de alguns avanços, o Brasil ainda precisa avançar mais para que adversidades não nos prejudiquem nesta superdécada.

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Postado originalmente por: Nord Research