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Finanças: Juros de 2 dígitos: cuidado para não perder no longo prazo

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Nord Insider

Olá, investidor.

Nesta quarta-feira, o pré-mercado de Nova York opera em tendência de alta nesta manhã, dando continuidade aos ganhos da véspera com ações de tecnologia.

Na agenda econômica, destaque para o IPCA de janeiro e os dados de vendas no varejo de dezembro, ambos calculados pelo IBGE. Nos Estados Unidos, os investidores aguardam os discursos da diretora do Fed, Michelle Bowman, e da diretora do Fed de Cleveland, Loretta Mester. A Uber e a Walt Disney reportam seus lucros líquidos referentes ao quarto trimestre, a partir das 18h (horário de Brasília).


Ata do Copom em tom mais duro leva mercado a seguir ajuste de apostas para Selic

O Banco Central publicou na terça-feira, 8, a ata de sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando a autarquia decidiu elevar o juro básico em 1,5 ponto percentual para +10,75 por cento ao ano.

Para Marilia Fontes, analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, a ata trouxe um tom mais hawkish (ou seja, mais rígido em relação à inflação) do que o esperado pelo mercado.

Na leitura do documento, dois parágrafos chamaram a nossa atenção:

O parágrafo 15, no qual o Copom observa que, para cumprir a meta, não serão suficientes as altas de juros extraídas do Boletim Focus, cuja taxa se eleva para +12 por cento ao ano no primeiro semestre de 2022, termina o ano em +11,75 por cento e cai novamente para +8 por cento em 2023.

Ou seja, uma indicação de que a taxa poderia subir acima de +12 por cento ou se manter em patamar mais elevado por mais tempo do que o Focus espera.

Além disso, a ata menciona, no parágrafo 16, que esse ajuste de 150 bps seria seguido de ajustes adicionais, no plural, indicando ser apropriado mais de um novo ajuste.


É hora de comprar títulos públicos de prazos mais longos?

Selecionamos uma das perguntas mais frequentes no Instagram da Marilia Fontes para responder aqui na news: “É hora de comprar títulos públicos de prazos mais longos para ganhar com a marcação a mercado?”.

Com a alta dos juros em fevereiro e o aumento do risco fiscal, muitos investidores viram as taxas de juros subirem e os seus títulos públicos se desvalorizarem. Dado que a Selic atualmente está em +10,75 por cento a.a, vale a pena comprar papéis mais longos para aproveitar as taxas mais altas?

Antes, um disclaimer rápido para quem chegou agora. Marcação a mercado é quando os títulos são reprecificados para render exatamente a taxa atual. O que significa que, se você comprou o título a uma taxa mais baixa, ele tem que cair de preço para que a rentabilidade dele aumente. Entendido?

Em relação a apostar nos juros longos, mais relacionados ao risco-país, a nossa analista afirma que é um movimento arriscado, pois os juros podem cair como também podem subir mais, e se você entra esperando ganhos de marcação a mercado, pode acabar com amargos prejuízos.

O que é alto pode ficar mais alto ainda. Faça a seguinte reflexão: é provável termos queda da Selic em ano eleitoral e diante do início do ciclo de alta dos juros americanos? No nosso entendimento, é pouco provável.

Para nós, comprar torcendo por uma queda na taxa Selic provavelmente fará você perder dinheiro. O que muita gente não entendeu, no entanto, é que agora é hora de investir nos títulos pós-fixados.

Na dúvida, não invista sozinho. Na série Renda Fixa Pro, recomendamos os títulos com maiores rentabilidades para você investir agora.


Mesmo com crise de chips, locadoras no Brasil se mantêm otimistas em 2022

O ano de 2022 ainda não traz uma resolução para a escassez global de chips que vem atingindo indústrias de todo o mundo, principalmente as montadoras.

A Volkswagen não acredita que a falta de semicondutores (causada por interrupções na cadeia de suprimentos) termine este ano, embora deva diminuir um pouco mais no segundo semestre. A Ford anunciou que vai reduzir a produção em oito fábricas nos EUA, México e Canadá por falta de chips.

Para minimizar os efeitos da crise, o governo americano vem tentando estimular a fabricação de semicondutores no país, inclusive propôs projeto de lei que destina 52 bilhões de dólares para revitalizar o setor.

No Brasil, as vendas de veículos leves e pesados tiveram queda de -38,9 por cento em janeiro, ante o mês de dezembro do ano passado, segundo dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores).

Postado originalmente por: Nord Research