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Finanças: Entenda o baque do conflito de Rússia e Ucrânia na bolsa

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Nord Insider

Olá, investidor.

Nesta quarta-feira, 16, o pré-mercado de Nova York opera em alta à espera da divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve, às 16h.

Na agenda econômica, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), referente ao período entre os dias 5 e 12 de fevereiro no Brasil. Nos Estados Unidos, o evento principal é a ata da última reunião do FOMC. Também saem os dados de vendas no varejo e a produção industrial, ambos de janeiro.

Dando sequência à temporada de balanços, a Weg (WEGE3) e o BTG Pactual (BPAC11) informarão os lucros líquidos do quarto trimestre (4TRI21) antes da abertura do mercado. Já após o fechamento, será a vez da EDP Brasil (ENBR3).


IGP-10 de fevereiro é o maior em 8 meses

A inflação, medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), ficou em +1,98 por cento em fevereiro, em linha com as expectativas depois de se situar em +1,79 por cento no mês anterior. O resultado atingiu o maior patamar desde junho de 2021 (+2,32 por cento).

A principal contribuição para essa aceleração do indicador veio das commodities agrícolas, em razão da menor produção causada por problemas climáticos: minério de ferro (+8,06 por cento), soja (+7,32 por cento), milho (+9,22 por cento) e óleo Diesel (+7,71 por cento), que juntos correspondem a 65 por cento do resultado do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA).


Dados de inflação dos EUA preocupam novamente

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu +1 por cento em janeiro ante dezembro, segundo dados com ajustes sazonais publicados na terça-feira, 15, pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio bem acima da expectativa do mercado, que previa alta de +0,5 por cento no período.

Além disso, o resultado do mês anterior foi revisado para cima, de +0,2 por cento para +0,4 por cento.

Marilia Fontes, analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, avalia que o resultado indica que as pressões inflacionárias continuam mais persistentes pela economia. Não por outro motivo, ontem, 15, as taxas das treasuries (títulos americanos) foram puxadas para cima, chegando a subir em torno de +7 bps em resposta ao cenário inflacionário.

Vale ressaltar que a taxa básica de juros americana ainda está zerada. Alguns estudos de economistas renomados indicam que, para controlar uma inflação de +1 por cento (acima da meta), o Banco Central americano (Fed) precisaria elevar os juros de 300 a 400 bps. No entanto, atualmente, o mercado precifica uma alta de cerca de 200 bps. Sendo assim, as taxas das treasuries podem continuar subindo.

Nesse cenário, o mais preocupante para a nossa analista é que os Estados Unidos ainda não entraram em um processo desinflacionário. Como o Fed está bem atrás da curva, talvez tenha que subir os juros de uma maneira ainda mais forte para levar a inflação de longo prazo para a meta de 2 por cento ao ano.


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Nos últimos dias, o índice brasileiro perdeu menos do que a bolsa americana, que foi fortemente impactada pela alta de juros e pelas tensões geopolíticas — alô, Rússia e Ucrânia, vamos parar com a briga?

Impactos do conflito

As preocupações com a possibilidade de uma invasão da Ucrânia por tropas russas influenciaram o preço das commodities como o petróleo, que se aproxima dos 100 dólares, e o gás natural.

Para Renato Breia, sócio-fundador da Nord Research e consultor CFP® da Nord Wealth, há preocupações de que as exportações de petróleo da Rússia e regiões no seu entorno sejam afetadas, mas também existe uma dificuldade para reanimar a produção depois da pior fase da pandemia.

Postado originalmente por: Nord Research