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Finanças: Conflito leva à defasagem de preços da Petrobras

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Nord Insider

Olá, investidor.

Nesta sexta-feira, 4, o pré-mercado de Nova York abre em queda devido ao ataque russo à usina nuclear de Zaporizhzhia, a maior desse tipo em toda a Europa.

Na agenda econômica, no Brasil, os investidores acompanham a variação do PIB relativa aos últimos três meses de 2021. Nos Estados Unidos, saem os dados do Payroll e a taxa de desemprego, ambos referentes a fevereiro.


Rússia toma o controle da maior usina nuclear da Europa

As forças russas atacaram na madrugada desta sexta-feira, 4, o complexo onde fica localizada a usina nuclear de Zaporizhzhia, disse a agência de inspeção de usinas atômicas da Ucrânia.

O ataque a maior usina desse tipo em toda a Europa provocou um incêndio no local, mas, felizmente, nenhum vazamento radioativo foi detectado.

Hoje, a invasão russa ao território ucraniano chega ao nono dia. A Rússia vem intensificando seus ataques, bombardeando grandes cidades e avançando em direção à capital Kiev.

As recentes movimentações de militares russos provocaram novas e mais duras sanções econômicas, sem precedentes dos governos ocidentais.

Uma reunião do G7 — grupo que reúne Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália, Canadá, Alemanha e Japão — está prevista para hoje para discutir a situação na Ucrânia.


Com alta do petróleo, Petrobras tem 24 por cento de defasagem nos preços

Dois projetos de lei entrarão na pauta do Plenário na semana que vem para conter a alta dos preços dos combustíveis no mercado interno. Foto: Agência Petrobras/Reprodução

Diante da valorização do petróleo, a defasagem entre os preços internacionais da gasolina e do diesel e o quanto é cobrado no Brasil pela Petrobras (PETR4) atingiu 24 por cento ou 0,78 centavos o litro, para a gasolina, e 27 por cento ou o equivalente a 0,99 centavos o litro, para o óleo diesel, segundo cálculo do consultor em Gerenciamento de Risco da consultoria Stonex, Pedro Shinzato. A estatal está há quase 50 dias sem mexer nos preços dos combustíveis nas refinarias.

Na quinta-feira, 3, o barril do tipo Brent, referência global, encerrou em 113 dólares. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, defendeu urgência na votação de projetos que visam conter a alta dos preços dos combustíveis no mercado interno e anunciou que os dois projetos de lei (PLP 11/2020 e PL 1472/2021) que tratam de propostas nesse sentido, na Casa Legislativa, entrarão na pauta na semana que vem.

Para o analista e sócio-fundador da Nord Research, Bruce Barbosa, o Senado está desenterrando alguma forma de reduzir o preço dos combustíveis. A defasagem está bem elevada, mas será difícil repassar todo esse aumento aos combustíveis porque estamos em ano eleitoral, porém não é impossível. O Congresso é muito poderoso quando quer burlar as regras, tendo em vista a flexibilização no teto de gastos por meio da PEC dos Precatórios.

No Brasil, o preço do barril é cotado de acordo com o mercado internacional. Segundo Bruce, a princípio não impactaria a PetroRio (PRIO3) se jogarem a bucha em cima da Petrobras. Contudo, se o Congresso decidir taxar a exportação de petróleo ou mesmo proibir a exportação da commodity, isso passaria a impactar negativamente PRIO, incluindo as petroleiras mundiais, como BP, Exxon Mobil, Total, mas seria “briga de cachorro grande”, pois essas empresas investem bilhões no Brasil e não vão ficar nem um pouco felizes com novas taxas para exportação.

Por fim, o Bruce ressalta que é um negócio extremamente complexo conter a alta dos preços dos combustíveis e, obviamente, o Congresso vai tentar resolver problemas complexos com uma solução fácil e errada (padrão).

Por enquanto, nossa recomendação pública é para comprar PetroRio, que vem sendo beneficiada pelo petróleo mais caro, contudo se o preço do petróleo subir muito é ruim. A gente prefere o preço do petróleo estável e que as ações subam junto ao volume de produção.

No atual cenário, subindo de acordo com o preço do petróleo, a tendência é subir muito, depois devolver toda a alta. O Bruce considera melhor quando as cotações acompanham o volume de produção, e não os preços do petróleo.


Mater Dei fortalece presença em Minas Gerais

A Rede Mater Dei (MATD3) anunciou na quarta-feira, 2, a compra do Hospital e Maternidade Santa Clara Ltda (HSC), um dos maiores e mais tradicionais hospitais em Uberlândia, fortalecendo sua presença estratégica no Triângulo Mineiro e no Centro-Oeste.

O negócio envolve a compra de participação entre 75 por cento e 80 por cento do grupo mineiro a um valor de firma (enterprise value) de 234 milhões de reais. O montante inclui o imóvel onde fica o hospital e a dívida do Santa Clara, de apenas 6 milhões de reais.

Já é o terceiro hospital adquirido pela rede este ano e o sexto desde o IPO, realizado em 14 de abril do ano passado.

Postado originalmente por: Nord Research