A extensão da crise bancária nos Estados Unidos ainda é incerta e segue ditando o rumo dos negócios por aqui.
Os holofotes estão virados para o mercado de crédito privado como um todo, com aumento das taxas de juros e inflação persistente.
A boa notícia é que continuamos enxergando boas oportunidades de retorno no mercado de renda fixa no momento atual.
Crise de crédito
Para citar o cenário mais recente, o “caso Americanas” acendeu um alerta sobre risco de crédito corporativo.
A varejista viu sua nota de crédito ser rebaixada pelas agências de classificação de risco Fitch Ratings e S&P Global Ratings após pedido de recuperação judicial com dívidas de R$ 42,5 bilhões.
Com a baixa do valor de mercado dos bonds e debêntures da Americanas, fundos conservadores muito populares amargaram perdas, refletindo a instabilidade para o mercado de crédito no Brasil.
Na sequência, empresas como Oi (OIBR3), Azul (AZUL4), Light (LIGT3), CVC (CVCB3) e Marisa (AMAR3) anunciaram recuperação judicial ou renegociação de dívidas, aumentando os temores de uma crise de crédito.
Bancos vão à falência
Além disso, recentemente, o Banco Central decretou a falência dos bancos BRK Financeira e Portocred, piorando ainda mais o cenário para os bancos.
Investidores que compraram títulos de renda fixa das financeiras terão agora que solicitar o pagamento da garantia ao FGC.
O colapso dessas instituições reforça a necessidade do investidor de saber separar o joio do trigo.
Postado originalmente por: Nord Research