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Finanças: Precatórios são investimentos de renda fixa?

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Se fossem um filme, os precatórios seriam “Prenda-me Se For Capaz” (2002). Na trama, Frank Abagnale Jr. (Leonardo DiCaprio) se aproveita de suas habilidades para viver a vida como quer e praticar golpes milionários. Já na nossa comparação fictícia, os precatórios são os mestres dos disfarces, se passando por investimentos de renda fixa.

Cena do filme “Prenda-me Se For Capaz” (2002). Fonte: Reprodução

Os precatórios são processos judiciais. A analista de renda fixa e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes, explica que precatórios são causas perdidas pelo governo (federal e estados).

E como quase tudo o que envolve o orçamento público é complicado, fica aquela velha história: “Devo, não nego, pago quando puder”.

Dessa forma, embora a causa esteja ganha, é incerto o prazo para pagamento, e acaba virando precatório.

Como funciona a rentabilidade de ativos judiciais

É comum encontrar fundos de ativos judiciais em geral, não apenas com causas contra o estado, mas causas judiciais de vários tipos e devedores. E como funciona?

Exemplo:

Vamos supor que você tenha processado o estado por desapropriação de suas terras e tenha ganhado o direito à indenização no valor de 1 milhão de reais. Porém, como o devedor não sabe informar quando irá pagar a dívida, entra para os precatórios.

Sabendo disso, você é procurado por um gestor de fundos de precatórios que lhe oferece 500 mil reais pelos direitos creditórios e você aceita a proposta.

Postado originalmente por: Nord Research