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Finanças: Entenda a decisão da CVM que pode afetar fundos imobiliários

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Olá,

Nesta quinta-feira, 27, as bolsas globais abrem mistas com o mercado digerindo pronunciamento do Fed acerca dos juros, ontem.

Na agenda econômica, o destaque será o Índice de Confiança da Indústria (ICI) divulgado pela FGV. No exterior, sai o PIB dos Estados Unidos no quarto trimestre, além dos pedidos semanais de seguro-desemprego.


Nord Insider

IPCA-15 de janeiro é ruim e aumenta tom de cautela

Considerado a prévia da inflação oficial no Brasil, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15), registrou alta de +0,58 por cento em janeiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira, 26.

O resultado veio bem acima das expectativas do mercado, que eram de +0,44 por cento.

O desempenho do índice em janeiro aumenta o tom de cautela no cenário doméstico para a inflação. Houve forte alta dos bens industriais, serviços, núcleos e difusão, fatores que apontam para uma inflação qualitativamente bem ruim, de acordo com a analista de ações e sócia-fundadora da Nord Research, Marilia Fontes.

Ela menciona que os bens industriais, por exemplo, foram puxados pelos itens de higiene pessoal (+3,79 por cento), que devolveram toda a queda que tinham apresentado no período de Black Friday no dado anterior (-3,34 por cento).

A média dos Núcleos de Inflação (que buscam dissipar os itens mais voláteis) registrou alta de +0,95 por cento, enquanto o Índice de Difusão (que mede o percentual de itens que estão subindo de preços) subiu para +74,4 por cento, patamares bem elevados e que mostram o quanto a inflação está disseminada.

Para se ter uma ideia, oito dos nove grupos pesquisados tiveram alta. A exceção foi o grupo transportes, que apresentou queda de -0,41 por cento em razão do recuo nos preços dos combustíveis, especialmente da gasolina (-1,78 por cento) e das passagens aéreas (-18,21 por cento), após a alta de +10 por cento em dezembro por conta do aumento da demanda por viagens no fim de ano.

Na nossa avaliação, os resultados acima do esperado e as características do IPCA-15 de janeiro devem fazer com que o Banco Central continue adotando um tom mais “hawk (mais austero) para a sua reunião de política monetária (Copom), que acontece na próxima semana, visando o controle das expectativas de inflação.


Entenda como a decisão da CVM pode afetar fundos imobiliários

O novo entendimento da CVM sobre a distribuição de dividendos dos fundos imobiliários jogou uma bomba no colo da indústria.

O que está acontecendo? Na terça-feira, 25, o fundo Maxi Renda (MXRF11) divulgou, em fato relevante, uma nova regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para distribuição de dividendos por FIIs — e isso gerou uma jurisprudência que pode impactar os outros fundos da indústria.

Na decisão, envolvendo o fundo Maxi Renda, o colegiado da autarquia afirmou que fundos imobiliários com prejuízo contábil acumulado não poderão distribuir rendimentos, de modo que distribuições acima do lucro contábil deverão ser feitas na forma de amortizações.

O que fazer neste momento? O analista de fundos imobiliários da Nord Research, Marx Gonçalves, reforça a necessidade de manter a calma. Antes de se desfazer do patrimônio construído ao longo do tempo, é preciso entender o cenário e os possíveis impactos na indústria de FIIs. Aos assinantes do Nord FIIs, o analista recomenda paciência para não tomar decisões precipitadas e disse que há espaço para reversão, tendo em vista que os principais players do mercado estão atuando junto ao órgão regulador para abrir essa discussão e melhorar o cenário.

Dito isso, vale esclarecer o que muda com a decisão da CVM.

O Art. 10, da Lei 8.668, estabelece que os fundos imobiliários distribuam ao menos 95 por cento dos lucros caixa apurados no semestre, modelo seguido pelos fundos atualmente. É importante dizer que não existe uma definição contábil para lucro caixa, mas foi concebido para que o regime de distribuição dos FIIs no Brasil fosse semelhante ao praticado pelos Fundos Imobiliários Americanos (REITs).

Até que, recentemente, em decisão não unânime, a CVM passou a entender que os FIIs não podem distribuir como rendimentos valores acima do seu lucro contábil. De modo que, ao fazer distribuições em valores acima desse lucro, o Fundo não estaria distribuindo rendimentos, mas sim amortizando o capital investido pelos cotistas.

Na prática, esse novo entendimento pode gerar uma série de distorções e implicações importantes sobre as várias classes de FIIs em determinadas circunstâncias, com impactos negativos principalmente sobre os FOFs e os Fundos de Tijolo.


Com carteira da Planner, BTG Pactual reforça operação de varejo

O BTG (BPAC11), o maior banco de investimentos da América Latina, comprou 100 por cento da carteira da Planner Investimentos. O valor do negócio não foi informado.

A transação tem como objetivo impulsionar a expansão do BTG Pactual Digital, permitindo ao banco ganhar mais escala com diluição de custos, ganhos de eficiência, sinergia e produtividade. Além disso, a aquisição dessa carteira da Planner contribui para os planos da empresa de aumentar a penetração no varejo, tendo em vista o grande crescimento no número de novos investidores no mercado brasileiro.

Vale ressaltar que entre as aquisições mais recentes do BTG voltadas ao varejo, estão: Necton Investimentos, Fator Corretora e Universa, dona da casa de análise Empiricus e da gestora Vitreo.

Negócio acirra disputa com XP

Na visão da analista de ações, Danielle Lopes, o BPAC tem estrutura e conhecimento para capturar sinergias muito rapidamente para conquistar cada vez mais territórios no segmento de assessoria de investimentos. O jogo é de quem capta mais e mantém dentro de casa. Nesse sentido, o negócio acirra disputa com a XP Investimentos (XPBR31) por agentes autônomos, que também reforçou a operação de varejo com a aquisição do Modal.


Disposta a competir em mercado americano, Petz compra Petix

Sem dúvidas, a Petz (PETZ3) merece uma atenção especial da sua parte. O plano de expansão da companhia continua a todo vapor com mais uma aquisição para fortalecer seu ecossistema: a Petix.

Segundo o diretor-presidente da companhia, Sergio Zimmerman, a aquisição da Holding Petix vai aumentar a exposição internacional da Petz, além de estar em linha com o objetivo de ser “mundialmente reconhecida como o melhor ecossistema pet até 2025”.

Postado originalmente por: Nord Research