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Como as pessoas vêem a saúde mental

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Antes de mais nada, infelizmente saúde mental ainda é um tabu. Por mais que o assunto tenha se tornado cada vez mais presente no cotidiano das pessoas nos últimos anos – o que devemos comemorar como um avanço -, ele ainda é visto como frescura, preguiça e até loucura. Sendo assim, quantas pessoas no seu círculo de amigos fazem algum tipo de tratamento para transtornos da mente? Possivelmente alguém está em tratamento e você nunca soube.  

Sendo assim, é difícil falar sobre depressão, ansiedade, bipolaridade e tantos outros transtornos e, acreditem, por falta de conhecimento e por inúmeras razões. Antes de mais nada, o preconceito por parte de quem nos ouve e a falta de empatia e de tato para tratar do assunto nos incomoda. Às vezes, até “zoeira” nós temos de ouvir. Estava conversando, há alguns meses, com uma pessoa que admiro muito e comentei como é difícil lidar com as vozes na nossa própria cabeça. O pior é ainda ter que enfrentar o julgamento de quem acreditamos que poderia nos ajudar e ouvir. Desde que comecei a escrever por aqui várias pessoas, que não conheço, me procuraram para comentar e compartilhar comigo as experiências delas. Ainda mais que eu mesma nunca achei que já tivessem feito algum tratamento ou que estão em algum processo de terapia.

Ao longo desses anos de tratamento e falando sobre o tema saúde mental, eu encontrei mais receptividade com as gerações mais novas, a chamada Geração Y, aqueles nascidos depois de 1980. Tanto na família quanto no círculo social e, até mesmo na internet, a sensação que eu tive é que a geração mais nova está mais disposta a falar. Bem como está mais aberta a discutir e a mudar essa mentalidade que existia sobre saúde mental. Claro que existem exceções, tanto os mais velhos que falam sobre o assunto, quanto os mais novos que o tratam com desdém e por falta de conhecimento.

No entanto, um tabu é desconstruído através de uma conversa séria sobre o assunto livre de qualquer preconceito. Nesse sentido, discutir, divulgar e pesquisar sobre alternativas terapêuticas é importante para que torne a vida dessas pessoas mais tranquila. Que o tema seja tratado, cada vez mais, de forma normal e natural. São pequenas frases, como “terapia é coisa de doido”, “quem toma remédio fica viciado” que precisamos mostrar que não são verdadeiras. Lembrar que a saúde mental é tão importante quanto saúde física, que terapia e remédios podem fazer parte do tratamento. Ressaltar que não há problema nenhum em priorizar o que te faz bem em detrimento do que te causa ansiedade. Quanto mais falarmos sobre saúde mental, mais fácil fica a caminhada!