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Blog do Leo Lasmar – Mozart vai “afinar” o Cruzeiro?

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Parecia que o torcedor cruzeirense veria mais um jogo difícil de engolir. Um time com muita dificuldade na criação e levando sustos na defesa. Tônica de partidas anteriores. Mas da formação inicial, atuando com dois meias, Mozart provou que consegue colocar em prática a frase “quem sabe, faz ao vivo”, do apresentador Fausto Silva.

Foi com uma mudança tática e de peça, do primeiro para o segundo tempo, que o treinador encaminhou a sua primeira vitória no Cruzeiro, a primeira do time na Série B e que fez a equipe deixar a zona do rebaixamento.

Se via uma equipe com muita dificuldade na saída de bola e criação em boa parte do primeiro tempo – com leve melhora nos últimos 15 minutos – Mozart apostou na troca da formação: de um 4-3-3 para uma 3-4-3 para a segunda etapa.

Tirou Matheus Pereira da esquerda e colocou Weverton. Passou a jogar com Rômulo no meio de campo e apostar com uma atuação de Marcinho mais avançado, e Felipe Augusto mais pelo lado esquerdo, para ajudar na recomposição defensiva.

Com isso, o Cruzeiro conseguiu ter mais consistência no meio de campo, o que refletiu nas disputas defensivas e ofensivas. O gol saiu da individualidade de Bruno José. Sozinho, o atacante não se apavorou diante de três marcadores, avançou e marcou o gol.

Com o gol, Mozart apostou no aumento da segurança defensiva, passando a atuar com três volantes. Desarrumada, a Ponte Preta não conseguiu levar perigo real ao gol de Fábio, o que deu tranquilidade ao Cruzeiro, que ainda assim ofereceu algumas possibilidades de a bola ser lançada a sua área.

O resultado é de extrema importância para o trabalho de Mozart e dos jogadores. O treinador “abraçou” o grupo e colhe o primeiro fruto da política de agregar e não desagregar.

Por Gabriel Duarte – GE