A vereadora Lohanna França (CD) voltou a criticar a decisão do município de prorrogar o contrato com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social. O contrato estipula o prazo de 6 meses para rompimento total com o IBDS que faz a administração da UPA Padre Roberto. A justificativa do executivo é de ganhar tempo para realizar uma nova licitação.
De acordo com a vereadora a justificativa não minimiza os riscos. Ela enfatizou que a desassistência já ocorreu. A parlamentar citou o momento critico da pandemia e lembrou os problemas enfrentados pela unidade, como a falta de sedativos e do aparelho de dosagem do oxigênio. Lohanna teme que problemas semelhantes possam acontecer novamente.
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social é foco de outras denuncias em contratos firmados com a Secretaria Municipal de Saúde de Betim. A investigação teve início após recebimento de denúncia sobre suposto sobrepreço na locação de ambulâncias para a UPA de Divinópolis. O contrato para gerir o Hospital de Campanha, segundo a PF, era de aproximadamente R$ 1,5 milhão por mês.