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As consequências do eleitor se ausentar do processo eleitoral e deixar de participar do pleito são basicamente na representatividade. Sem força e apoio de outros parlamentares para brigar por recursos a região pode ficar esquecida. Em 2018, o aproveitamento dos votos para deputado estadual em Minas Gerais foi de 68,3% e, para deputado federal, de 66,4%.
Em 2018 a queda de votos válidos foi de aproximadamente 10,4%. Os levantamentos mostram que neste ano de 2022 a ausência pode ser ainda maior. Além da taxa de votos válidos terem sido baixas o eleitor ainda votou em candidatos sem base eleitoral na cidade. Vários candidatos sem identidade com o município tiveram uma votação expressiva para Assembleia Legislativa de Minas Gerais por exemplo.
Segue alguns deputados votados em Divinópolis: Mauro Tramonte (PRB) 1282 votos, Leandro Genaro (PSD) 1239 votos, Cristiano Silveira (PT) 1062, Sargento Rodrigues (PTB) 982 votos, Beatriz Cerqueira (PT) 974 votos, Charles Santos (PRB) 942 votos, Noraldino Junior (PSC) 909 votos, Macaé Evaristo (PT) 605 votos e Leo Portela (PR) 503 votos.
Os números apresentados pela justiça eleitoral mostram que mais de 80 candidatos foram votados na cidade para ocupar uma cadeira na Assembleia. Esse número se repete para a escolha do Congresso. Se o eleitor seguir a mesma tendência cerca de 180 candidatos receberão votos do eleitor divinopolitano no pleito de 2022.
Veja a votação de 2018: