O Ministério Público de Minas Gerais arquivou a denuncia contra a implantação de uma Usina Flutuante no Lago das Roseiras em Divinópolis. O projeto de instalação de placas solares no lençol d’agua foi apresentado pela CEMIG. O tema foi discutido em uma audiência pública realizada pela Câmara Municipal. O projeto foi rejeitado pela população.
Nesta semana o tema também foi discutido na Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em audiência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, os moradores e lideranças de cidades às margens do Lago de Três Marias, na Região Central do Estado, também repudiaram com veemência a proposta da Cemig de instalação de placas solares fotovoltaicas no espelho d’água da represa.
Nas duas localidades os moradores temem os impactos sobre as diversas atividades desenvolvidas no local como o Turismo, Esporte e Lazer. Conforme projeto apresentado pela Cemig, a usina flutuante ocupará 55 hectares dos 106 mil ha do reservatório, gerando 78 megawatts. O diretor de Geração e Transmissão da Cemig, Thadeu Carneiro da Silva, descartou a implantação em terra, pois há limites legais que não existem para modalidade flutuante.
Em Divinópolis um empresário formalizou a doação de um terreno para implantação das placas em uma área terrestre, mas a empresa também rejeitou a proposta. Com a rejeição da denuncia por parte do MP o caminho está livre para implantação das placas. Em entrevista o vereador Rodison do Zé Milton, disse que a deputada estadual Lohanna França vai apresentar um projeto na tentativa de ampliar a discussão.
