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Cadeirantes relatam dificuldades de locomoção nos arredores da Rodoviária de Divinópolis

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A falta de acessibilidade nas ruas de Divinópolis mostra o quão ausente são os investimentos e as adaptações em ruas. Hoje o Sistema MPA mostra a situação das calçadas nos arredores do terminal rodoviário. Se de fora é complicado, dentro do terminal também falta acessibilidade.

A região do bairro Santa Clara é uma das mais desenvolvidas de Divinópolis. Dezenas de pessoas, vindas de outras cidades passam pelas lojas da região – uma referência para o vestuário – e pode ser considerada, também, uma referência para a falta de acessibilidade. A Isabel tem que fazer desvios na avenida J.K., porque a rampa não está alinhada com a faixa de pedestres.

O risco de sofrer alguma queda, ao andar pelas calçadas irregulares, é constante na vida dos cadeirantes. Sem contar o alto valor pago na manutenção das cadeiras. A Eliane teve que descer com bastante cautela devido a esse desnível entre a calçada e o que, na teoria, deveria ser uma rampa de acessibilidade.

O Altivo quando precisar ir para a capital, utiliza a rodoviária de Divinópolis. Além da falta de acessibilidade nos ônibus rodoviários, o terminal da cidade apresenta algumas falhas. O banheiro da área de desembarque até que passa a cadeira do Altivo, mas lá dentro é praticamente impossível utilizar o sanitário. E muitas vezes é preciso se arrastar pelo chão.

Já no interior do terminal rodoviário há outro banheiro para portadores de necessidades especiais, mas para entrar lá é preciso pegar a chave que abre a porta na central de informações. Uma funcionária acompanha o Altivo. Deu pra perceber que este banheiro possui barras de apoio e portas mais largas, mas ainda falta uma janela para ventilar o espaço.

No ponto de ônibus urbano, ao lado do terminal rodoviário, os cadeirantes têm mais uma dificuldade. Os veículos param distantes da calçada e há o meio fio que impede a descida. Não há uma rampa e muitas vezes é preciso contar uma ajudinha para embarcar.

Em Divinópolis existe o grupo ‘Somos Superação’. São cerca de 50 membros que buscam, na prática, encontrar seus direitos garantidos. Manter uma cadeira elétrica envolve custos de manutenção com baterias, rodas e até a própria estrutura.

Procurada pela produção do Jornal Candidés, a prefeitura de Divinópolis, que administra o terminal rodoviário, justificou que o banheiro adaptado é aberto sempre que solicitado e fica fechado para evitar qualquer tipo de dano. A Settrans, que é gestora do terminal rodoviário está há pouco mais de 110 dias na gerência do espaço e disse que está promovendo melhorias no local. Em relação à acessibilidade, o projeto ainda está em fase de elaboração.