O plenário da Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou na semana passada em primeiro turno, a reforma administrativa do governador Romeu Zema. Os deputados acataram o texto que havia sido apresentado e aprovado na véspera pela Comissão de Administração Pública. Durante o processo de discussão, foi solicitada a votação destacada de quatro pontos do projeto. Um destes pontos é o projeto voltado para o meio ambiente.
Segundo a deputada Lohanna França (PV), o artigo trata das competências da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e desestrutura o sistema de meio ambiente ao concentrar o licenciamento na Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e não definir quem fará a fiscalização. A proposta é um dos pontos citados como polêmicos
Outra situação da reforma questionada é a o aumento de salário. A reforma prevê cerca de 300% de reajuste para o governador e secretários. De acordo com a deputada o aumento seria justo se o governador retirasse as gratificações, porém a idéia é manter. Lohanna afirma que alguns secretários irão receber cerca de 50 mil reais.
Na oportunidade a deputada ainda rebateu as criticas do prefeito, Gleidson Azevedo (PSC). Mais uma vez a Lohanna disse que a estratégia do chefe do executivo é o ataque. Ela aproveitou para cobrar do prefeito empenho na articulação com o estado para o retorno das obras do hospital regional de Divinópolis. A ordem de serviço foi assinada há cerca de 2 meses, mas até agora as obras não foram retomadas.
