O setor de eventos foi um dos atingidos pela pandemia. Em Divinópolis, muitos cerimonialistas estão parados há mais de um ano e tiveram que encontrar maneiras de se adaptar e manter o sustento. Situação complicada também para quem ia casar, mas teve de adiar o sonho.
A Gabrielly olha com paixão o convite de casamento destinado aos padrinhos. O casório estava programado para o dia dez de outubro de 2020, mas teve de ser adiado.
Passaram-se os dias e uma nova data foi definida. Março deste ano. Mas na época, com a cidade na onda roxa, o sonho do casório foi mais uma vez adiado.
Pandemia essa que alterou completamente a agenda dos produtores de eventos. O Guilherme é cerimonialista e antes da pandemia organizava de quatro a seis eventos por mês.
Mais de 40 eventos entre casamentos e festas de 15 anos ainda estão programados pra ocorrer. E em mais de um ano na pandemia, o recurso foi conversar com os clientes para que ninguém saísse no prejuízo.
No começo da pandemia foi criada uma lei federal para resguardar os direitos do setor de eventos e dos consumidores. Na lei, a empresa prestadora do serviço não é obrigada a reembolsar os valores já pagos desde que haja a remarcação do evento ou a disponibilidade de crédito dentro da mesma empresa.
