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Investigada por esquema de exploração sexual de travestis e transexuais é presa em Bom Despacho

É presa mulher investigada por esquema de exploração sexual de travestis e transexuais em Bom Despacho
Equipes cumprem mandado durante a 7ª operação Libertas Foto: Gaeco/Divulgação

Paula Volp, uma das principais envolvidas em um esquema de exploração sexual de travestis e transexuais, foi presa nesta quarta-feira (6) durante a 7ª fase da operação “Libertas”. A ação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também cumpriu mandados em Uberlândia, e Criciúma, em Santa Catarina.

A investigação revelou que Paula Volp e outros suspeitos eram membros de uma organização criminosa que explorava sexualmente travestis e transexuais, obrigando-as a montar uma “poupança” para procedimentos cirúrgicos de feminilização em clínicas clandestinas. Os valores altos das próteses eram cobrados diretamente das vítimas pelo líder da organização criminosa. De acordo com o Gaeco, o esquema era “uma forma de submeter as mulheres trans e travestis ao esquema de exploração, com a promessa de ‘feminilização’ de seus corpos”. Além disso, houve intercâmbio das vítimas entre os estados de Minas Gerais e Santa Catarina.

Entre os alvos da operação “Libertas” estão Pâmela Volp, ex-vereadora de Uberlândia, Paula Volp, Luara Rodrigues da Silva, Marlon Francisco Pires, Paula Coco, Michelli de Jesus Falcheti, Mariana Tadeu Bettim Pinto e Gabriela Francisco Rodrigues.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também revelou que a organização criminosa é responsável por diversos delitos, incluindo associação criminosa, exploração sexual, manutenção de casa de prostituição, roubo, lesão corporal, homicídio, constrangimento ilegal, ameaça, posse e porte de arma de fogo. Vale destacar que tanto Pâmela Volp quanto Paula Volp foram denunciadas pelo MPMG por uma tentativa de latrocínio ocorrida em 2018 contra uma travesti em Uberlândia. Alguns dos envolvidos já foram condenados, com penas que variam de 6 anos de reclusão a 22 anos e 6 meses. Ainda segundo o MPMG, há relatos de que o esquema criminoso tenha iniciado em 1992 e, assim, já dura 30 anos.