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Ilha com apenas 16 moradores pode desaparecer do mapa

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Fonte: Wikimedia Commons

Fonte: Wikimedia Commons

Antes eram 52 moradores, mas agora apenas 16 residentes continuam presentes na ilha alemã de Oland, uma das ilhas Halig um pequeno arquipélago localizado no Mar do Norte. Com somente alguns metros acima do nível do mar, a região é de difícil acesso.

Sem ter mais crianças vivendo na ilha, a população tem envelhecido e diminuído, fazendo com que Oland corra o risco de desaparecer por completo do mapa nos próximos anos. Além disso, o arquipélago sofre com inundações constantemente e não tem nenhum dique de proteção, o que significa que a cidade passa boa parte do tempo debaixo d’água durante a maré alta.

Para os moradores de Oland, a situação fica especialmente tenebrosa durante o inverno. Nessa época do ano, o aumento do número de tempestades faz com que a ilha inunde por semanas, sobretudo o terreno onde as casas foram construídas. Porém, se livrar da água não é exatamente uma preocupação recente.

Na realidade, a luta por sobrevivência começou no início do século XX. Segundo o relato dos residentes locais, todas as ilhotas do arquipélago de Halig receberam muralhas de pedra para protegê-las e estabilizá-las por volta de 1900. “Caso nada fosse feito, não estaríamos aqui agora”, disse Hans Richardt, morador de Oland, em entrevista à BBC.

As inundações também são diretamente responsáveis por dificultar o acesso ao porto, usado como principal espaço para transporte pela população local. Em todo caso, a ilha é ligada ao continente por meio de um trilho de trem, que é por onde os residentes conduzem um vagão aberto durante 20 minutos para chegar até o outro lado.

Construída em 1923, a linha férrea não foi originalmente confeccionada para receber os vagões usados pelos passageiros atualmente. Entretanto, o ex-prefeito Hans Bernhard decidiu realizar uma viagem até o continente e iniciou uma negociação com o governo federal para que os moradores da ilha Oland pudessem usar os trilhos.

Apesar da autorização para se locomover por essa rota, entretanto, a cidade não tinha muita preparação para usá-la. Então, só sobrou uma única opção: os famosos vagões abertos, que são relativamente apertados.