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Arqueólogos desvendam assassinato ocorrido há 1300 anos

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Reprodução/Zou, Z., Wang, X., Wang, C. et al. (via Archaeological and Anthropological Sciences)

Reprodução/Zou, Z., Wang, X., Wang, C. et al. (via Archaeological and Anthropological Sciences)

Um grupo de arqueólogos e estudiosos de outras áreas acreditam ter desvendado um assassinato intrigante ocorrido há 1.300, no noroeste da China. Anteriormente, pensava-se que o sujeito era um violador de túmulos que acidentalmente caiu em um deles e não conseguiu escapar.

Mas uma série de estudos concluiu que o homem, na verdade, foi morto em outro lugar e desovado no cemitério para evitar suspeitas. A vítima foi encontrada em 2011, em uma série de escavações no cemitério de Shiyanzi, acima da tumba de uma família de três pessoas. Ao todo, 11 tumbas foram encontradas no cemitério.

A equipe de pesquisadores da Texas A&M University levou em conta que ele foi encontrado quase 5 m acima da área onde a família estava, o que tornaria muito difícil para um ladrão sozinho chegar ao tesouro que ele esperava encontrar.

A distância também é bem maior do que a profundidade das tumbas da região, o que indica que ele foi parar lá bem depois do enterro. Uma análise mais apurada também revelou que ele tinha 13 “marcas afiadas em forma de V” em partes do esqueleto, uma delas no rosto. Além disso, ele também recebeu facadas e algumas delas deixaram marcas nas costelas.

Após estabelecer essa relação causal, os especialistas identificaram diferentes padrões de como estava a terra na tumba onde a vítima fora encontrada e acharam também uma faca a meio metro do esqueleto.

Por meio desses detalhes, conseguiram afirmar com segurança que o homem fora assassinado e jogado lá, “para esconder uma folha na floresta”, como diz o título da pesquisa, publicado no periódico Archaeological and Anthropological Sciences.