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Sem transporte adequado, deficiente físico precisa ser amarrado em Kombi da prefeitura para ir à escola

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Um adolescente portador de deficiência motora tem enfrentado dificuldades para ir à escola. O transporte disponibilizado pela prefeitura não é adaptado. O jovem precisa ser carregado e amarrado pela mãe.

O Fernando acorda cedo e antes das sete da manhã já está pronto para sair de Ermida e ir até a escola estadual Helena Antipoff, no Niterói. Mas sem o transporte adaptado, situação que se agrava devido à condição do estudante. Um esforço que se repete a cada dia na ida e na volta da escola.

A Cláudia também é professora e já fez de tudo para tentar resolver a situação do filho. Quando procurou a prefeitura, ouviu que a lei exige apenas a garantia do transporte e não que ele seja adaptado. No entanto, um decreto federal de 2011 que institui o Plano Viver sem Limite, assegura “a garantia de que os equipamentos públicos de educação sejam acessíveis para as pessoas com deficiência, inclusive por meio de transporte adequado”.

No início do mês, um menino de 11 anos, com diagnóstico de autismo, foi esquecido dentro do transporte escolar por duas horas em Divinópolis. A prefeitura afirmou que afirmou que foi aberto um processo administrativo contra a empresa e afastou o motorista e a monitora responsáveis.

Assim como qualquer jovem da sua idade, o Fernando deseja apenas ir para a escola, com tranquilidade e segurança.

Procurada, a prefeitura de Divinópolis não respondeu aos questionamentos do sistema MPA.