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Na “guerra das máscaras” global, varios países acusam norte-americanos de pagar ate 3 vezes a mais para ficar com seus pedidos

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Tentativas de compra com altas somas em dinheiro na pista do aeroporto chinês de onde os carregamentos devem partir para outro cliente, confiscos nacionais que colocam países amigos em confronto… 

A grande carência internacional de máscaras, um dos produtos essenciais para evitar a propagação do coronavírus, está provocando fortes tensões entre aliados tradicionais como a Europa e os Estados Unidos, concentrados agora na mesma corrida vertiginosa pela aquisição de um artigo tão escasso.

Mas as batalhas também são travadas dentro das fronteiras europeias, como mostra a recente apreensão, por parte da França, de um lote de máscaras proveniente da Suécia e que deveria chegar à Espanha.

A tensão chega também ao Brasil, onde o Ministério da Saúde diz que pedidos de material médico feitos na China “caíram” depois de acertados, ante a maior busca pelos norte-americanos.

“Na pista do aeroporto, os americanos tiram dinheiro da carteira e pagam três ou quatro vezes mais pelos pedidos que fizemos, então é preciso brigar de verdade”, disse Rottner à emissora RTL.

“É complicado. Lutamos 24 horas por dia para que as máscaras sejam entregues.” O responsável pela região que faz fronteira com Alemanha, Suíça e Luxemburgo —para onde foram levados mais de 100 pacientes graves franceses ante a situação dos hospitais da França— está tão preocupado que vai pessoalmente ao aeroporto para receber os aviões que chegam da China com as esperadas máscaras. Foi assim na noite de terça para quarta-feira, quando ele recebeu um pedido de dois milhões de unidades.

Outras regiões não tiveram tanta sorte. “O governador de uma região nos explicou que seu pedido de máscaras foi roubado no próprio aeroporto pelos norte-americanos, que pagaram em dinheiro o triplo do preço”, declarou depois Renaud Muselier, que governa a região de Provença-Alpes-Costa Azul, no sudeste da França.

Também presidente da Associação das Regiões do país, ele não quis revelar o nome da região afetada —que não é a sua, segundo ele foi obrigado a esclarecer no Twitter—, mas o jornal Libération informou que pôde confirmar o incidente com as autoridades afetadas, sob a condição de não revelar qual é a região em questão.