Fiocruz entregou nesta semana o primeiro lote de de vacina Oxford/AstraZeneca produzidas no Brasil.
A entrega foi de 1 milhão e 80 mil doses, produzidas no Rio de Janeiro
A novidade é que a partir de agora o laboratório terá a capacidade de entregar cerca de 6 milhões de doses semanais.
Aos mês serão cerca de 24 milhões de doses.
Previsão é de que, ainda no primeiro semestre, mais de 100 milhões de doses sejam produzidas em solo brasileiro.
A aposta na vacina da Fiocruz se deu em meados de junho/julho de 2020, quando foi investido dinheiro federal nas pesquisas, juntamente com a universidade de Oxford (Reino Unido).
No contrato está previsto a transferência total de conhecimento.
Insumos:
Outra excelente notícia é sobre a produção de insumos, matéria prima da vacina conhecido como IFA.
Segundo Zuma, diretor da Fiocruz, o componente será produzido em território nacional, trazendo autonomia na produção.
Hoje a maior dificuldade na produção da vacina tem sido a obtenção dos insumos, visto que poucos países no mundo são produtores.
Segundo o diretor da Fiocruz o processo é complexo, mas boa parte dele já está completo, aguardando em abril a avaliação técnica e de operação por parte da ANVISA.
A expectativa é que os insumos já começa a ser produzidos em maio, tendo o primeiro lote avaliado pela ANVISA que após aprovado, poderão ser produzidos em massa dando total autonomia ao Brasil para produção da vacina contra Covid-19
Aposta do Governo:
A vacina Oxford/AstraZeneca, foi uma aposta do governo em meados de junho/julho de 2020, onde foi enviado investimentos nacionais para auxiliar nas pesquisas.
O acordo com a AstraZeneca prevê total transferência de tecnologia e estudos.
Com a transferência, o governo não dependerá de outros países para envio de insumos, sendo totalmente produzida em solo nacional.
