A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decide neste domingo (17) o futuro das vacinas no Brasil. Cinco diretores da agência vão dizer, durante reunião ao vivo, se darão sinal verde a duas vacinas que aguardam aval para uso emergencial no país: a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que será produzida no Brasil pela Fiocruz.
A primeira é a aposta do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), para dar início à imunização contra a Covid-19 no país. A segunda é a escolha do governo federal de Jair Bolsonaro (sem partido).
Uma diferença crucial entre as duas é que já há cerca de 11 milhões de doses prontas da Coronavac para uso imediato no país –o pedido de aval, porém, refere-se apenas a 6 milhões de doses. Já a vacina de Oxford ainda não se encontra em solo brasileiro –a viagem para buscar as doses produzidas na Índia foi vetada pelo país, que alegou que era preciso começar primeiro sua própria campanha de vacinação, o que ocorreu neste sábado (16).
Determinei que tão logo a Anvisa aprove o uso emergencial da Vacina do Butantan, o Instituto Butantan entregue imediatamente as vacinas ao Ministério da Saúde para que sejam distribuídas a SP, DF e todos os estados brasileiros. O Brasil tem pressa para salvar vidas.
— João Doria (@jdoriajr) January 17, 2021
Atualização 12:59hs