fbpx
Pular para o conteúdo
  • Home
  • Religião
  • Vereador Marcos Vinícius defende a abertura das Igrejas

Vereador Marcos Vinícius defende a abertura das Igrejas

Image
Vereador Marcos Vinícius (PROS).

O vereador Marcos Vinícius enviou à Prefeitura o pedido para que seja implementado na cidade a volta das celebrações religiosas, como serviço essencial.

No ofício 020/2020 ele coloca a constituição federal para a livre prática de cultos e ainda o decreto presidencial de que os templos religiosos são lugares de atuação na manutenção, reestruturação e recuperação emocional, física e espiritual de milhares de pessoas. Além disso, padres, pastores e líderes religiosos seriam formadores de opinião e atuam como pronto-socorro espiritual às pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Na proposta do vereador ele indica oito medidas de segurança e todas elas são recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), O uso obrigatório de máscaras, distanciamento 1,5 m entre cada pessoa e higienização pessoal (álcool nas mãos) e pública (limpeza do local).

Segundo ele é possível fazer sem que haja contato físico e aglomerações na entrada e saída de cada celebração.

 

Igreja Católica

A organização da Igreja Católica é feita por paróquias (pode existir mais de uma em uma mesma cidade), Dioceses que englobam mais de uma cidade e várias paróquias, isso é considerado antes de ter uma deliberação por parte do Bispo que tem poder de decisão dentro da Igreja. De acordo com Dom José Carlos (Bispo de Divinópolis e presidente do Regional Leste II) todas as dioceses de Minas Gerais e Espírito Santo estão orientadas a ver cada realidade local, comunicar e não retornar qualquer atividade presencial antes de uma orientação por parte dos organismos da Igreja.

Sobre ainda a pandemia a CNBB divulgou o artigo de Dom Paulo Mendes Peixoto que é Arcebispo de Uberaba, nele a opinião da Igreja é a esperança de que as famílias saiam mais fortalecidas, na prática da convivência e da fraternidade, desse tempo de isolamento. Veja e reflita a bela obra de Dom Paulo:

O mundo passa por uma realidade totalmente indesejável, uma desarticulação generalizada em todos os setores, atingindo níveis inimagináveis de sua história. A agressividade do coronavirus desestabiliza todas as pessoas e instituições, entre elas, também as Igrejas. Por causa do medo, houve uma total mudança de ritmo na condução das atividades em todas as atividades da cultura.

Com o isolamento social, as Igrejas tiveram que se adaptar. Na grande maioria das Paróquias, as Missas e Celebrações, sem a presença de fieis, são transmitidas pelos meios de comunicação. Em casa as pessoas acompanham tudo pela televisão, pelo rádio e pelo sistema das redes sociais. Isso não deixa de contribuir muito para o aperfeiçoamento no uso desses maios para ajudar na evangelização.

A experiência das Celebrações nos lares lembra muito os inícios do cristianismo, quando ainda tudo era realizado na casa de família, verdadeira Igreja doméstica. O aconchego familiar desse tempo de pandemia pode superar o clima forte do individualismo dos últimos tempos, mas a prática cristã não acontece somente através dos meios de comunicação, porque supõe também presença física.

A esperança é de que as famílias saiam mais fortalecidas, na prática da convivência e da fraternidade, desse tempo de isolamento. Os meios de comunicação também ficam mais agregados no trabalho pastoral, mas não substituem a presença física das pessoas nas Celebrações, a não ser para as pessoas impossibilitadas por alguma doença ou dificuldades físicas de locomoção.

O isolamento social oportunizou também os gestos fortes de solidariedade entre as pessoas e as instituições. São inúmeras as paróquias que se mobilizaram realizando campanhas de alimentos e outros produtos em benefício das famílias mais necessitadas. O isolamento forçou as pessoas a ficarem em casa, sem trabalho e sem condição de ganhar o necessário para a própria sobrevivência.

As projeções que estão sendo feitas pelos entendidos é que a humanidade deverá sair da crise mais fragilizada na sua condição econômica. Indubitavelmente adquirindo uma nova experiência de existência, principalmente por saber que a vida tem seus limites. As pessoas não são donas de sua plena realização. O mundo está nas mãos de Deus e a plenitude da vida passa pela transcendência.