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Por que ovo de Páscoa está tão caro?

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Não é mistério que os ovos de Páscoa se encontram com preços altos nos supermercados e lojas. Trabalho manual, embalagem, transporte e possíveis perdas dos produtores estão entre os fatores que encarecem os ovos na comparação com outros tipos de chocolates, como em barras e bombons.

O Procon-SP divulgou levantamento dos preços dos produtos. O cálculo aponta o valor médio do quilo na capital paulista em 2024:

Ovos de Páscoa – valor médio do quilo: R$ 302,21;
Bombons – valor médio do quilo: R$ 164,14;
Tabletes de chocolate – valor médio do quilo: R$ 86,27

Um dos motivos que as empresas alegam é a produção mais cara. O ovo de Páscoa passa por um processo de fabricação mais complexo do que uma barra de chocolate tradicional. A fabricação utiliza muito mais mão de obra manual, especialmente na parte da embalagem, diferentemente de um simples tablete, que é produzido o ano inteiro em uma máquina automatizada, de onde saem centenas de toneladas automaticamente.

A folha de pagamento das empresas aumenta, pois elas contratam funcionários temporários para dar conta dos pedidos. A embalagem é mais cara, por ser grande, laminada e colorida, diferente de uma caixa de bombom ou de um tablete, que tem embalagem simples para encaixe na máquina.

Outro quesito que encarece muito os ovos de Páscoa são os personagens, porque é preciso pagar royalties para cada empresa responsável por eles. Os brinquedos que vêm dentro também afetam o preço final


Além disso, a fabricação começa muito antes da Páscoa, entre setembro e outubro, e esses ovos precisam ficar armazenados em ambiente climatizado, para não correr o risco de derreter. Esse processo de armazenamento contribui para o aumento dos preços.

O transporte delicado também é outro motivo. Chocolates em barras ou bombons são transportados com mais facilidade. Os ovos de Páscoa, no entanto, ocupam muito espaço porque são ocos e podem quebrar facilmente. Um caminhão que leva 12 toneladas de tablete de caixas de bombons, só consegue transportar quatro toneladas de ovos


Por fim, as empresas adicionam um custo para cobrir eventuais perdas. Após a Páscoa, os ovos que não são vendidos voltam para os fabricantes e podem gerar prejuízo. Por mais que cálculos e estudos sejam feitos, sempre sobra