A atual vice-prefeita de Divinópolis Janete Aparecida que ocupa também a secretaria de governo disse a CPI da Educação que conhecia a lista de produtos e que vieram para ser um investimento necessário a educação, mas desconhecia o processo de compras (como valores e fornecedores por exemplo), pois a pasta amarela (documentos que formam o processo) da educação, saúde e trânsito não passa pela secretaria de governo.
Segundo Janete Aparecida ela não pegou item por item e não faz orçamentos para definir preço das mercadorias. Janete repetiu que não pegou a pasta, então Ademir Silva disse que Andreia Dimas afirmou ter entregado em mãos a pasta a Janete Aparecida. Então Janete reafirmou que a secretaria não mentiu, e não mente.
Para as perguntas de Rodrigo Kaboja ela voltou a afirmar a necessidade de atingir o índice de investimento de 25% na educação. “Como será feita a compra é uma decisão de cada pasta”, disse Janete.
O tempo para fazer a compra foi determinante para a adesão a ata segundo a vice-prefeita e os orçamentos e valores uma decisão da secretaria de educação. A definição por ata diverge novamente da fala de Andreia Dimas.
O presidente da CPI da Educação, Josafá Anderson (CDN), suspendeu os próximos depoimentos da investigação. A pasta investiga supostas irregularidades em compras feitas pela Prefeitura de Divinópolis no setor. Até o momento, cerca de 70% do montante já foi estudado pelos parlamentares.
Após a análise de toda documentação, novos servidores, incluindo o prefeito Gleidson Azevedo (PSC), serão chamados. “Os depoimentos até agora já deram base suficiente para analisar os documentos”, declarou Josafá. O Agora segue acompanhando as oitivas desta quarta-feira que recebem, entre outros, a vice-prefeita Jante Aparecida (PSC).
