Com a greve do Transporte Coletivo os divinopolitanos tiveram de encontrar alternativa para sair de casa. A paralisação é um protesto ao projeto do prefeito, Gleidson Azevedo (Novo) e aprovado pela maioria dos vereadores na última semana. O projeto de lei estabelece multa mais cara para a concessionária do transporte coletivo em caso de irregularidades.
A justificativa da categoria é que a maioria das multas é repassada ao trabalhador do Transporte Coletivo. Durante entrevista o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários disse que a lei deixa a situação inviável. Se o motorista, por exemplo, sair com letreiro do ônibus apagado, com uma porta aberta ou uma lanterna quebrada e queimada terá de pagar uma multa de R$ 550. Situações rotineiras.
Na votação da semana passada apenas 4 vereadores votaram contra o aumento. Os vereadores, Flavio Marra (PATRI), Eduardo Print Junior (PSDB), Edson Sousa (MDB) e Rodyson do Zé Milton (PV). De acordo com o SINTRODIV a categoria vai exigir do prefeito a revogação da lei aprovada na Câmara Municipal de Divinópolis. Até que seja feito um acordo com o chefe do executivo a greve segue por tempo indeterminado.