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Empresários afirmam que pagaram a Kaboja R$20 mil cada, na porta da Câmara

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Começaram nesta quarta-feira, 31, as oitivas da CPI que investiga e analisa o processo contra os vereadores afastados Eduardo Print Júnior (PSDB) e Rodrigo Kaboja (PSD), acusados pelo Ministério Público de receber propina para aprovar projetos de zoneamento do solo. A primeira testemunha ouvida, Douglas José Prado Athayde Vieira, afirmou que pagou uma quantia de R$20 mil a Rodrigo Kaboja (PSD) na porta da Câmara.

O segundo a ser ouvido, Hamilton Antônio de Oliveira, também afirmou ter pago o valor de R$20 mil a Kaboja, na porta da Câmara e no gabinete. A forma como Hamilton chegou ao vereador Kaboja está em sigilo e a testemunha e seu advogado se recusaram a responder.

Na ocasião, o advogado de Kaboja, Daniel Cortez, negou as acusações e alegou não haver provas.

A terceira testemunha a ser ouvida, o empresário Eduardo Costa Amaral, disse que procurou inicialmente o vereador Ney Burger, que negou ajuda. Então, ele procurou Kaboja que pediu R$15 mil para a aprovação. Ele teria pago R$2 mil adiantado, mas disse ter se arrependido no dia seguinte, e pegou de volta. O projeto, então, foi retirado da pauta. A testemunha também disse que recebeu uma ligação do prefeito Gleidson Azevedo, questionando sobre o acontecido, que foi gravada sem o seu consentimento.

Já o Coronel reformado do Bombeiros Paulo Adriano Cunha, que também teve um projeto de zoneamento aprovado na Câmara, negou que tenha pago ou recebido pedido de propina. Ele disse que houve apenas um pedido informal de Rodrigo Kaboja, para ajuda em uma obra de calçamento em Ermida. Mas que também não foi concretizado.

Ele teve uma ligação telefônica com outro empresário envolvido, interceptada pelo Ministério Público. No áudio, ele teria falado sobre propina. Mas disse que foi uma brincadeira e que tinha feito uso de bebida alcoólica.

O quinto depoimento foi do dono de uma Casa Lotérica, José de Oliveira Santana, acusado de lavagem de dinheiro, por ter recebido cerca de R$22 mil reais, em forma de Pix, de Rodrigo Kaboja. Ele negou as acusações e afirmou que o valor foi usado em pagamento de contas e jogos.

O presidente da Comissão Processante, vereador Ney Burger, disse que o prefeito Gleidson Azevedo ainda não respondeu onde vai prestar o depoimento dele, marcado para a próxima segunda-feira, 05.