Hoje, a Assembleia Legislativa de Minas sediou uma audiência pública convocada pelo deputado Professor Cleiton para discutir a polêmica instalação de placas fotovoltaicas no Lago das Roseiras, na Barragem de Cajuru. O vereador Rodyson do Zé Milton, representando a Câmara Municipal de Divinópolis, reiterou a oposição dos moradores à decisão, destacando o impacto econômico no turismo local.
O encontro reuniu deputados, prefeitos, vereadores, representantes da Cemig, moradores e demais interessados no assunto e foi provocada pelo Partido Verde, através dos deputados Professor Cleiton e Lohanna França.
“Temos que destacar também a participação das Câmaras Municipais. Além de Divinópolis, representada por mim, tivemos as presenças dos vereadores Quêdo e Tim, de Cláudio, e Rafael, de Carmo do Cajuru”, destacou o Vereador Rodyson do Zé Milton, que iniciou a discussão do assunto em Divinópolis.
“A região estava representada. Além dos deputados do PV, tivemos a participação do Eduardo Azevedo, do prefeito de Cláudio e também de uma representação da prefeitura de Divinópolis, através do Secretário Luiz Ângelo. E foram unânimes no posicionamento contrário à instalação das placas e isso é significativo. Somente os representantes da Cemig foram a favor do projeto”, frisou o vereador.
Entre as possibilidades tiradas da reunião está a de se adequar o Lago das Roseiras ao que foi feito em Furnas, que agora segue parâmetros estabelecidos em lei. O autor do projeto de Furnas, professor Cleiton, já iniciou os estudos nesse sentido.
Outro questionamento importante foi feito pela deputada Lohanna França, que já solicitou de forma oficial a notificação da Defesa Civil e do comando do Corpo de Bombeiros. Segundo ela, esse é um aspecto importantíssimo. Outro questionando pontual da deputada foi o fato da Cemig investir cerca de 30 milhões de reais na instalação das placas paralelamente a um processo de privatização. “Vão investir em algo que querem vender?”, questionou.
Durante a audiência, ficou acordado o envio de questionamentos à Cemig e outros envolvidos, incluindo o Corpo de Bombeiros, buscando esclarecimentos sobre a segurança de banhistas e trabalhadores. O debate reflete a contínua preocupação da comunidade em preservar o lago e seu entorno, destacando a necessidade de um diálogo aberto sobre os desafios e impactos dessa decisão.