Fernando Henrique, assessor especial de governo, levanta preocupações na câmara municipal de Divinópolis sobre as recentes prisões na sede da prefeitura. Ele relata ter sido abordado com proposta de propina e destaca a disparidade no tratamento dado às denúncias.
O assessor Especial de governo da prefeitura municipal de Divinópolis, Fernando Henrique, fez uso da tribuna livre da câmara municipal nesta terça-feira (06), abordando a repercussão das prisões de quatro pessoas na sede da prefeitura pela polícia federal.
Durante seu discurso, Henrique relatou ter sido procurado com uma proposta de propina em março do ano passado, revelando que outras cidades também foram alvo de abordagens similares. Ele destacou ter sido questionado sobre sua conduta, inclusive mencionando a possibilidade de uma CPI. Além disso, o assessor mencionou ter recebido solicitações de levantamento de bens e evolução patrimonial, as quais ele se comprometeu a entregar sem qualquer objeção.
Henrique também expressou sua preocupação com o tratamento diferenciado dado à denúncia feita ao GAECO, que resultou no afastamento de dois vereadores, em comparação com sua própria situação. Esta disparidade levantou questionamentos sobre a equidade no tratamento das questões de corrupção e conduta no âmbito político.
Após o pronunciamento de Fernando Henrique, o vereador Ademir Silva tomou a palavra na câmara municipal de Divinópolis. Ele reiterou algumas perguntas feitas anteriormente e manifestou sua expectativa por respostas durante o uso da tribuna. No entanto, as respostas esperadas não foram oferecidas, deixando questões pendentes sobre os temas abordados.
