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Polícia Civil apreende espécies exóticas de maconha em São Tomé das Letras

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O serviço de inteligência da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou dois homens, ambos de 25 anos, envolvidos no cultivo e venda de espécies exóticas de maconha, no município de São Tomé das Letras, no Sul do estado. Os suspeitos, presos durante operação realizada na última sexta-feira (19), moravam na zona rural da cidade, em uma localidade conhecida como Pontinha, mas vendiam os entorpecentes a compradores de diversas regiões do país. A transação, assim como divulgação do produto, acontecia por meio de rede social.

Com os suspeitos foram apreendidos skunk (maconha com alto teor de THC), centenas de sementes importadas e elevada quantidade de embalagens. O Delegado Rodolpho Machado explicou que “A região tem um clima propício para a produção dessa erva. São Tomé das Letras é uma cidade incrível, mas que tem chamado a atenção pelo turismo da maconha, com um tipo de tráfico diferenciado, porque não é do tipo de importação do Paraguai, onde a droga é prensada e de má qualidade, sendo um comércio mais especifico, de especiarias”.

Ele ainda explicou que a droga encontrada pelos policiais, com alto valor de mercado, era cultivada em um viveiro, com grande variedade de espécies, e que passava por preparação e secagem especiais. Os interessados tinham a oportunidade de experimentar o produto, separados por logomarcas específicas, e, posteriormente, realizavam a compra.

Segundo o Investigador Luiz Rossi, os produtos (plantas e sementes) eram apresentados e vendidos por meio de dois perfis em uma rede social. Geralmente as sementes eram divididas em pacotes, contendo três em cada, e enviadas ao consumidor final por meio de empresas de entrega. “As sementes vinham de várias partes, principalmente da Europa. Elas eram alteradas biologicamente e denominadas feminizadas (com maior potencial reprodutivo)”, acrescenta Rossi.

De acordo com o Inspetor Vander Tavares “Com as sementes de maconha apreendidas, dava pra plantar mais de 10 campos de futebol. Elas eram cultivadas em um esquema de rotatividade, garantindo uma produção continua”.

Um dos suspeitos, natural de São Paulo, já foi condenado pelo Tribunal de Justiça daquele estado a mais de sete anos de reclusão por tráfico de drogas. O comparsa mineiro já foi preso anteriormente pelo cultivo de cannabis e está, atualmente, com processo penal em curso.

A Delegacia de Polícia de Três Corações ficou responsável pela conclusão do auto de prisão dos suspeitos. Já Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc), responsável pelas investigações, prossegue com os trabalhos a fim de identificar se há outros envolvidos no esquema criminoso.

https://www.youtube.com/watch?v=ZfKGiSEYISY&feature=youtu.be